Jornal Vascular Brasileiro (Feb 2019)

Cirurgia híbrida na exérese de tumor glômico Shamblin II

  • Alexandre Campos Moraes Amato,
  • Diego Daniel Gomes Ferreira,
  • Fernanda Teixeira Fonseca da Silva,
  • Marielly Ayako Uemura,
  • Thais de Oliveira Stucchi,
  • Ricardo Virgínio dos Santos

DOI
https://doi.org/10.1590/1677-5449.012218
Journal volume & issue
Vol. 18, no. 0

Abstract

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Resumo O tumor glômico é uma neoplasia benigna rara originada de células paraganglionares da crista neural que se desenvolve na camada adventícia do vaso. São tumores não encapsulados e altamente vascularizados. Paciente feminina, 64 anos, foi diagnosticada com tumor glômico hipervascularizado com 5 cm posteriormente à bifurcação carotídea esquerda e oclusão de carótida contralateral. Optou-se por realizar embolização através de acesso endovascular seguida de punção percutânea direta, guiada por angiografia, para preenchimento da área remanescente. Após embolização, realizou-se a exérese cirúrgica do tumor com menor sangramento e maior facilidade para encontrar o plano de clivagem das estruturas adjacentes. Em acompanhamento tardio, a paciente apresenta-se sem recidiva tumoral. O tumor foi classificado como pertencente ao grupo Shamblin II, o qual inclui tumores apresentando de 4 a 6 cm com inserção arterial moderada. Através dessa dupla abordagem, foi possível notar uma redução relativa do sangramento intraoperatório e facilitação de identificação do plano de clivagem, colaborando para sua exérese e evitando o pinçamento cirúrgico.

Keywords