Colloquium Vitae (Apr 2018)

A FISIOTERAPIA EM GRUPO NO FORMATO DE CIRCUITO PODE MELHORAR A VELOCIDADE DA MARCHA DE PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON?

  • Fabiana Araújo Silva,
  • Larissa Borba André,
  • Carla de Oliveira Carletti,
  • Andressa Sampaio Pereira,
  • Katiane Mayara Guerrero,
  • Thayná Araújo Maiolini Costa,
  • Valesca Chioca Caiares,
  • Ana Flávia Balotari Botta,
  • Heloísa Balotari Valente,
  • Helder dos Santos Lopes,
  • Ygor de Matos Luciano,
  • Lúcia Martins Barbatto,
  • Augusto Cesinando de Carvalho

Journal volume & issue
Vol. 9, no. 3
pp. 01 – 06

Abstract

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A Doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela degeneração progressiva de neurônios dopaminérgicos da substância negra, resultando em desordens não motoras e motoras que estão relacionadas com o aparecimento de tremor de repouso, bradicinesia, rigidez articular, instabilidade postural, alterações no padrão da marcha, declínio do equilíbrio. A Fisioterapia em Grupo no formato de Circuit Training (FGCT) é um modelo terapêutico baseado em estações de trabalho dispostos num formato de circuito dirigido que reproduzem atividades físicas. O objetivo foi avaliar a velocidade de marcha rápida, de indivíduos com DP submetidos a sessões de FGTC. Participaram deste estudo 13 pessoas com DP. A avaliação inicial (AV1) foi realizada utilizando o Time up and go (TUG) p e o Teste de velocidade de marcha de 10 metros (TV10M). No TUG, a velocidade de execução média foi de 0,68 ± 0,19 m/s na AV1 e 0,66 ± 0,14 m/s AV2 e no TV10M de 1,36 ± 0,26 m/s na AV1 enquanto na AV2 foi 1,45 ± 0,32 m/s, sem diferença significante entre os dois momentos de medida. Os parkinsonianos não apresentaram melhoras funcionais talvez porque a terapia não teve exercícios com enfoque na velocidade da marcha e o tempo de terapêutica pode não ter sido suficiente para ocorrer mudanças nesse aspecto. Porém sabe-se que a reabilitação em grupo contribui na melhora do estado de saúde global do paciente, permitindo maior socialização entre os indivíduos. Pode-se conclui que protocolo terapêutico utilizado não foi suficientemente para alterar a velocidade da marcha dos pacientes.

Keywords