Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (Feb 1996)

Schistosoma mansoni: níveis de infecciosidade para os moluscos hospedeiros intermediários do Brasil

  • Cecília Pereira de Souza,
  • Liana K. Jannotti-Passos,
  • Iaci Belo de F. Vieira,
  • Ivan Barbosa Machado Sampaio

DOI
https://doi.org/10.1590/S0037-86821996000100003
Journal volume & issue
Vol. 29, no. 1
pp. 11 – 16

Abstract

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Os níveis de infecciosidade de Schistosoma mansoni para as três espécies de Biomphalaria, hospedeiras intermediárias do parasita no Brasil, foram pesquisados após exposições conjuntas dos moluscos a miracídios, no laboratório e no campo. Foram utilizadas as cepas LE e SJ de S. mansoni, mantidas no laboratório e WVS e RFS obtidas de fezes de escolares de Belo Horizonte, MG. Os resultados mostraram a infecciosidade maior de S. mansoni para B. glabrata, com taxas de infecção de 4, 7 a 85,5%. A B. straminea foi suscetível às cepas LE, SJ e WVS, com taxas de infecção de 11,0 a 24,6%. A B. tenagophila foi suscetível a LE e Sj com taxas de infecção de 2,5 a 6,5%. As médias de cercárias da cepa WVS, eliminadas por dia por B. straminea e B. glabrata variaram de 93 ± 59 e 782 ± 1.120, respectivamente.

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