CoDAS (May 2021)

Diagnóstico de anquiloglossia em recém-nascidos: existe diferença em função do instrumento de avaliação?

  • Mariana do Rêgo Barros de Andrade Fraga,
  • Kamila Azoubel Barreto,
  • Thaís Christine Barbosa Lira,
  • Valdenice Aparecida de Menezes

DOI
https://doi.org/10.1590/2317-1782/20202019209
Journal volume & issue
Vol. 33, no. 1

Abstract

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RESUMO Objetivo Diagnosticar a anquiloglossia em recém-nascidos, comparando dois instrumentos de avaliação do frênulo lingual. Método Tratou-se de um estudo transversal, realizado em Recife, PE, Brasil no ano de 2018, com 147 mães/recém-nascidos com idade de até 30 dias de vida. Foram utilizados o Instrumento Bristol Tongue Assessment Tool (BTAT) e o Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua para Bebês (“Teste da Linguinha”). Dados sociodemográficos também foram anotados. Para a comparação entre os dois métodos de diagnóstico da anquiloglossia, foi utilizado o teste de McNemar e foram obtidos o valor da concordância de Kappa e o respectivo intervalo de confiança. Resultados A presença de anquiloglossia foi de 4,8%, quando diagnosticada por meio do BTAT, e de 17,0%, quando utilizado o “Teste da Linguinha”. Com relação ao sexo, 53,1% dos recém-nascidos eram do sexo masculino e 46,9% do sexo feminino; contudo, não houve associação entre a anquiloglossia e o sexo do recém-nascido nos dois métodos de avaliação. Conclusão O diagnóstico da anquiloglossia em recém-nascidos variou em função do instrumento de avaliação utilizado.

Keywords