Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Feb 2010)

Modulatory activity of antioxidants against the toxicity of Rifampicin in vivo Atividade modulatória de anti-oxidantes contra a toxicidade da rifampicina in vivo

  • Olufunsho Awodele,
  • Alade Akintonwa,
  • Vincent O. Osunkalu,
  • Herbert A.B. Coker

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46652010000100007
Journal volume & issue
Vol. 52, no. 1
pp. 43 – 46

Abstract

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The World Health Organization (WHO) has shown concern about the burden of tuberculosis in the developing countries. Even though rifampicin is an effective drug in the management of tuberculosis, it has been documented to have some toxic effects in humans. Therefore, this study intends to investigate the modulatory effect of vitamins C and E on the hepatotoxicity, sperm quality and brain toxicity of Rifampicin. Forty Wistar albino rats were used, 10 animals per group. Group 1 animals received 0.3 mL of distilled water, the Group 2 animals received the therapeutic dose of rifampicin, Group 3 animals received therapeutic doses of rifampicin plus vitamin E, while Group 4 received therapeutic doses of rifampicin and vitamin C. The administration was performed orally during three months; the animals were sacrificed by cervical dislocation at the end of that period. Blood samples were collected and liver function and lipid profile was analyzed using fully automated clinical chemistry device. The liver, brain and reproductive organs underwent histopathological examination. Sperm samples were collected from the epididymis to achieve count and motility and morphological analysis. Results showed rifampicin alone to raise (p A Organização Mundial da Saúde tem mostrado preocupação acerca da eclosão da tuberculose nos países em desenvolvimento. Embora a rifampicina seja droga efetiva para o controle da tuberculose têm sido documentados seus efeitos tóxicos em pacientes. Portanto este estudo tem a intenção de investigar o efeito modulador das vitaminas C e E na hepatotoxicidade, qualidade de esperma e a toxicidade cerebral da rifampicina. Quarenta ratos albinos da raça Wistar foram usados, 10 animais por grupo. O grupo 1 de animais recebeu 0,3 mL de água destilada. O grupo 2 recebeu a dose terapêutica de rifampicina. O grupo 3 recebeu doses terapêuticas de rifampicina mais vitamina E, enquanto o grupo 4 recebeu doses terapêuticas de rifampicina e vitamina C. A administração foi feita por via oral durante três meses; os animais foram sacrificados por deslocação cervical após este período. Amostras sanguíneas foram coletadas e função hepática e o perfil lipídico foram analisados usando aparelho automático de química clínica. O fígado, o cérebro e os órgãos reprodutivos foram submetidos a análise histopatológica. As amostras de esperma foram coletadas do epidídimo para contagem, motilidade e análise morfológica. Resultados revelaram que a rifampicina isoladamente aumenta (p < 0,05) os enzimas de função hepática (aspartato amino transferase {AST], alanino amino transferase sérica [ALT] e bilirrubina total) quando comparados com os controles. Embora o grupo tratado com vitamina E mostrasse marcada proteção, o grupo tratado com vitamina C mostrou proteção questionável contra a lesão hepática induzida pela rifampicina. Resultados da contagem espermática mostraram importante (p < 0,05) aumento na qualidade do esperma no grupo tratado com vitamina E e C. Entretanto, o grupo tratado com vitamina E e rifampicina mostrou aumento da peroxidação lipídica. Os achados histopatológicos revelaram danos estruturais pela rifampicina ao fígado, cérebro e epidídimo enquanto uma notável integridade arquitetural foi observada no grupo tratado por anti-oxidantes. Pode-se concluir que as vitaminas E e C melhoraram a qualidade do esperma e protegeram o cérebro de danos causados pela rifampicina. Mais ainda, a vitamina E demonstrou notável hépato-proteção contra o dano induzido pela rifampicina enquanto a vitamina C mostrou hépato-proteção questionável.

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