Revista Águas Subterrâneas (Feb 2015)

BIOSSORÇÃO DO ÍON CHUMBO PELA CASCA DE SOJA

  • Andréia Colombo,
  • Claudinéia Aparecida Geraldi,
  • Silvia Priscila de Oliveira,
  • Pricila Marin,
  • Aparecido Nivaldo Módenes,
  • Daniela Estelita Goes Trigueros,
  • Aline Roberta de Pauli,
  • Caroline Ribeiro,
  • Fabiano Bisinella Scheufele,
  • Gustavo Henrique Fidelis dos Santos,
  • Pedro Yahico Ramos Suzaki,
  • Ana Paula de Oliveira

Journal volume & issue
Vol. 0, no. 0

Abstract

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O objetivo deste trabalho é avaliar o potencial da casca de soja na descontaminação de águas contendo a espécie metálica chumbo. O estudo foi realizado em reator batelada de escala laboratorial e inicialmente, avaliou-se o efeito do pH da solução, temperatura de sorção, granulometria do biossorvente e velocidade de agitação, na remoção do íon. As melhores condições obtidas foram utilizadas nos testes cinético e de equilíbrio. Todos os testes foram feitos em duplicata. Os resultados dos testes preliminares mostraram que as melhores condições para biossorção do íon chumbo foi pH 4, temperatura de adsorção de 30 °C, mistura granulométrica do biossorvente e velocidade de agitação 100 rpm. No teste cinético o tempo de equilíbrio foi de 180 min, com taxa de remoção de aproximadamente 64%. Aos dados de equilíbrio, o modelo que melhor se ajustou foi o de Langmuir cujos parâmetros foram: 0,56573 ± 0,02054 mequiv.g-1 e 0,90889± 0,07232 L.mequiv-1. Assim, pelos resultados obtidos pode-se afirmar que a casca de soja possui grande potencial para o tratamento de águas contendo chumbo.