Acta Scientiarum: Animal Sciences (Nov 2007)

<b>Efeitos da restrição energética para suínos na fase final de terminação sobre o desempenho, característica de carcaça e poluição ambiental</b> - DOI: 10.4025/actascianimsci.v29i2.223

  • Ivan Moreira,
  • Thomas Voorsluys,
  • Rafael Mansono Martins,
  • Diovani Paiano,
  • Antonio Cláudio Furlan,
  • Marcos Augusto Alves da Silva

DOI
https://doi.org/10.4025/actascianimsci.v29i2.223
Journal volume & issue
Vol. 29, no. 2

Abstract

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. Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de avaliar níveis de restrição energética (3.200, 2.960 e 2.720 kcal de EM kg-1), por meio da elevação da fibra dietéica (casca de arroz), para suínos abatidos com peso elevado. Experimento 1 - Foram utilizados 36 suínos (69,39 ± 5,38 kg). As variáveis estudadas (desempenho, carcaça e NUP) foram agrupadas de acordo com o peso de abate (70 - 90 kg e 90 - 115 kg). Ao todo, foram abatidos 12 animais com peso de 87,55 ± 3,12 kg e 15 animais com peso de 115,41 ± 6,20 kg. Nenhuma das variáveis estudadas foi influenciada pelos diferentes níveis de EM. Experimento 2 - Foram utilizados 15 suínos machos (84,8 ± 4,5 kg), alojados em gaiolas de metabolismo. Houve aumento linear da produção total de fezes, matéria seca e matéria orgânica, com a redução do nível energético, contudo sem aumentar a excreção total de fósforo (P) e nitrogênio (N). Houve redução do coeficiente de digestibilidade da MS e PB das raízes com a redução da energia (elevação da fibra), o que levou a redução do GDP e piora na CA. Os resultados sugerem que o abate de suínos com peso de até 115 kg é possível sem prejuízo do desempenho e das características da carcaça, independente do nível de EM das dietas, entretanto ocorre aumento na produção total de fezes com a redução da EM e aumento da fibra dietética sem, contudo, aumentar a excreção de N e P.

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