Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (Apr 1973)

Diferença de susceptibilidade à infecção com T. Cruzi entre espécies de triatomíneos alimentados em cão, tatu e camundongo infectados

  • Ítalo A. Sherlock,
  • Saulo P. Almeida

DOI
https://doi.org/10.1590/S0037-86821973000200004
Journal volume & issue
Vol. 7, no. 2
pp. 87 – 98

Abstract

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Diversas espécies de triatomíneos foram alimentadas em cão, tatu e camundongos infectados pelo T. cruzi, para verificação de suas susceptibilidades. Em cão T. infestans e P. megistus se infectaram melhor. Em tatus T. iníestans e T. brasiliensis acusaram melhores índices de infecção, enquanto em camundongos as espécies de Rhodnius e T. brasiliensis foram as melhores infectadas. A positividade dos xenos não pareceu obrigatoriamente relacionada com a riqueza da parasitemia evidenciada através da hemoscopia direta. A positividade dos xenos em camundongos variou de 26 a 96%. Quando a mesma espécie de triatomineos foi usada em tipos diversos de animais, pareceu haver uma tendência para apresentarem diferentes taxas de infecções, de acordo com o animal empregado. Dessa forma, a susceptibilidade dos triatomíneos poderia estar dependente dos fatores: cepa do tripanosoma, espécie e fase do triatomíneo e o tipo do animal infectante.