Pesquisa Agropecuária Tropical (Sep 2007)

AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL NA AVALIAÇÃO DE COMPOSTOS DE MILHO PARA RESISTÊNCIA À LAGARTA DO CARTUCHO (Spodoptera frugiperda) SPATIAL AUTOCORRELATION IN THE EVALUATION OF MAIZE COMPOSITES FOR RESISTANCE TO FALL ARMYWORM (Spodoptera frugiperda)

  • José Branco de Miranda Filho,
  • Américo José dos Santos Reis

DOI
https://doi.org/10.5216/pat.v33i2.2349
Journal volume & issue
Vol. 33, no. 2
pp. 65 – 72

Abstract

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<!-- @page { margin: 2cm } --> <p class="western" align="justify">Foram gerados três compostos de milho (CRL-01, CRL-02 e CRL-03) entre materiais adaptados e materiais exóticos, com históricos de resistência à lagarta do cartucho (<em>Spodoptera</em> <em>frugiperda</em>). Famílias de irmãos germanos dos três compostos foram avaliadas para resistência à lagarta, usando uma escala de notas variando de 0 (sem danos) a 5 (cartucho destruído). O delineamento experimental usado foi o de blocos completos casualizados com duas repetições. Dois modelos foram considerados: um modelo com erros independentes e outro assumindo erros espacialmente correlacionados (análise espacial). Na análise espacial a matriz de covariâncias de resíduos (R) foi construída conforme a autocorrelação espacial detectada em cada experimento. O teste de Durbin-Watson foi usado para verificar presença da autocorrelação espacial entre parcelas, a qual foi altamente significativa. O alcance prático da autocorrelação espacial foi de cerca 1,5 m. A adoção da análise espacial permitiu uma melhoria no controle da variação local, resultando numa redução das estimativas das variâncias residuais e, conseqüentemente, num aumento dos coeficientes de herdabilidade estimados, com melhorias nos ganhos esperados com a seleção. O ordenamento das progênies foi alterado dependendo da escolha do modelo de análise. A analise espacial, nessas circunstâncias, foi mais apropriada que a análise com erros independentes.</p> <p class="western" align="justify">PALAVRAS-CHAVE: Germoplasma exótico; autocorrelação espacial; modelos mistos; BLUP.</p><!-- @page { margin: 2cm } --> <p class="western" align="justify">Composites of maize (CRL-01, CRL-02 and CRL-03) were synthesized from crosses of adapted materials with exotic materials that have shown resistance to fall armyworm (<em>Spodoptera frugiperda</em>). Full-sib progenies from the three composites were evaluated for resistance to fall armyworm using a scale varying from 0 (no damage) to 5 (destroyed whorl). The experimental design was randomized complete blocks with two replications. Two models were considered: using the classical analysis with independent errors, and a model with spatially correlated errors. In the spatial model, the residual covariance matrix (R) followed a model built according to the spatial autocorrelation detected in the experiment. The test of Durbin-Watson was used to detect the presence of the spatial autocorrelation between plots, which showed to be highly significant. The distance range of the spatial autocorrelation was about 1.5 m. The use of the spatial model allowed a better local control, resulting a reduction in the estimates of residual variances and an increase of heritability coefficient estimates and expected progress with the selection. The ranking of progenies was changed when using different models of analysis. The use of mixed model was more appropriate than classical analysis in such circumstances.</p> <p class="western">KEY-WORDS: Exotic germplasm; spatial autocorrelation; mixed model; BLUP.</p>

Keywords