Revista Eco-Pós (Dec 2024)
"Mulher bonita é mulher que luta"
Abstract
Os feminismos têm sido pauta constante na construção da identidade do GNT como canal voltado ao público feminino. O artigo discute como GNT se relaciona com as lutas feministas, percurso que traz pistas das mudanças nas percepções sobre o tema no Brasil. A identidade de um canal é compreendida como resultado da interação entre discursos e práticas do campo da produção e da recepção em contextos específicos. O corpus inclui programas, vinhetas e matérias sobre o canal e depoimentos de gestoras e apresentadores. São analisadas a estreia do Saia Justa (2002), a parceria com a ONU Mulheres (2015), e a promessa de um canal da diversidade (2017). Ao transitar de uma recusa dos feminismos para a afirmação de uma mulher feminina e feminista, o GNT promove uma celebração das diferenças que avança pouco na problematização da mútua constituição dos sistemas de opressão que atingem as mulheres.
Keywords