Revista Bioética (Sep 2024)

Reflexão sobre judicialização da saúde na encefalopatia crônica não progressiva

  • Nathalia Letícia Souza Oliveira Espíndula,
  • Bruno Soares de Lima,
  • Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza,
  • Patrícia Lima Pereira Peres,
  • Eloá Carneiro Carvalho

DOI
https://doi.org/10.1590/1983-803420243743pt
Journal volume & issue
Vol. 32

Abstract

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Resumo A Constituição Federal brasileira de 1988 instituiu a saúde como direito de todos e dever do Estado, a quem cabe implementar políticas econômicas e sociais que visem à redução de agravos na saúde da população. Este artigo apresenta uma reflexão teórica, com apoio na literatura sobre a temática, e tem o objetivo de discutir desafios e perspectivas da judicialização do acesso à saúde realizada por pacientes com encefalopatia crônica não progressiva em tratamento no Sistema Único de Saúde. No Brasil houve aumento exponencial da judicialização na saúde pública devido a fragilidades na administração e na distribuição dos serviços oferecidos pelo sistema. A judicialização da saúde por parte de pessoas com deficiência, em especial com diagnóstico de encefalopatia crônica não progressiva, é pouco abordada no ambiente científico, entretanto compreender as dificuldades enfrentadas por essa população auxilia na formulação de políticas públicas.

Keywords