Brazilian Journal of Veterinary Medicine (Apr 2018)

Vértebra coccígea como alternativa a autoenxertia óssea tradicional – avaliação tomográfica e biomecânica em cães ex vivo

  • Gabriele Maria Callegaro Serafini,
  • Ney Luis Pippi,
  • Roberta do Nascimento Libardoni,
  • Renato do Nascimento Libardoni,
  • Daniel Curvello de Mendonça Müller,
  • Bruna Portolan Amaral,
  • Igor Giacomelli Zanella,
  • Carlos Roberto Cauduro

DOI
https://doi.org/10.29374/2527-2179.bjvm027817
Journal volume & issue
Vol. 39, no. 01
pp. 54 – 60

Abstract

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A enxertia óssea é um recurso muito utilizado pelo ortopedista veterinário para reconstrução de membros acometidos por perda total de segmento ósseo cortical. Entretanto, a ausência de banco de ossos e a presença de autoenxertos com dimensões estruturais insuficientes são contratempos temidos na escolha deste recurso. Devido a isso, este trabalho teve como objetivo investigar as características estruturais da vértebra coccígea sugerindo-a como possível alternativa para autoenxertia óssea. Para tal, foram utilizados oito cães ex vivos, sendo cada cão doador de duas amostras de cada um dos seguintes grupos de enxertos ósseos: porção crânio-dorsal da asa do ílio direita e esquerda (grupo A), fragmento da 10ª costela direita e esquerda (grupo C), 4ª e 5ª vértebras coccígeas (grupo Co) e porção diafisária da tíbia direita e esquerda (grupo T), resultando em 16 amostras por grupo. Tais enxertos foram submetidos a exame de tomografia computadorizada para mensuração de osso esponjoso e osso cortical e teste biomecânico para avaliação da resistência. A vértebra coccígea ofereceu boa resistência óssea e apresentou elevado percentual de osso esponjoso, conferindo a ela, além de provável alto poder osteogênico, também de suporte estrutural

Keywords