Cadernos do Arquivo Municipal (Jan 2022)

Do Palácio da Ajuda ao Panteão Nacional: os “mármores” na construção e na reconstrução de alguns notáveis monumentos de Lisboa

  • Clara Moura Soares,
  • Rute Massano Rodrigues

DOI
https://doi.org/10.48751/CAM-7B9C-DE07
Journal volume & issue
no. 17

Abstract

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Nos séculos XIX e XX, as rochas ornamentais continuaram a ter um papel importante nas obras de construção e reconstrução em Portugal. Em Lisboa, o Lioz a par de outras variedades de calcário das imediações da capital, muitas vezes conjugados com Brecha da Arrábida e com Mármores do Anticlinal de Estremoz, definem edifícios e a paisagem. Partindo de três casos de estudo – Palácio da Ajuda (construção), Palácio das Cortes (ampliação e renovação) e Panteão Nacional (conclusão) – enquadrados em tempos e conjunturas distintas, procura-se identificar e contextualizar a presença dos “mármores” (por vezes, um abrangente e indefinido conceito) nestes edifícios, os critérios de escolha e fornecedores. Monumentalidade, efeitos cromáticos, conveniência, disponibilidade, proximidade, custo e tempo, revelaram-se fatores determinantes nas opções de arquitetos e encomendantes.

Keywords