Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões ()

Abordagem cirúrgica do hiperteleorbitismo na displasia craniofrontonasal

  • Rafael Denadai,
  • Wellington Matheus Roberto,
  • Celso Luiz Buzzo,
  • Enrico Ghizoni,
  • César Augusto Raposo-Amaral,
  • Cassio Eduardo Raposo-Amaral

DOI
https://doi.org/10.1590/0100-69912017004013
Journal volume & issue
Vol. 44, no. 4
pp. 383 – 390

Abstract

Read online

RESUMO Objetivo: apresentar nossa experiência no tratamento cirúrgico do hiperteleorbitismo na displasia craniofrontonasal. Métodos: análise retrospectiva dos pacientes com displasia craniofrontonasal operados por orbital box osteotomy ou por bipartição facial entre os anos de 1997 e 2015. Informações sobre as intervenções cirúrgicas foram obtidas dos prontuários médicos, exames complementares, fotografias e entrevistas clínicas. Os resultados cirúrgicos foram classificados com base na necessidade de cirurgia adicional, e a recidiva orbital foi calculada. Resultados: sete pacientes do sexo feminino foram incluídas, três submetidas à orbital box osteotomy (42,86%) e quatro (57,14%) à bipartição facial. Houve uma recidiva orbital média de 3,71±3,73mm. A média global dos resultados cirúrgicos de acordo com a necessidade de novas cirurgias foi de 2,43±0,53. Conclusão: a abordagem cirúrgica do hiperteleorbitismo na displasia craniofrontonasal deve ser individualizada, respeitando, sempre que possível, a idade e as preferências dos pacientes, seus familiares e cirurgiões.

Keywords