Ciência Animal Brasileira (Apr 2007)

DETERMINAÇÃO DO PERÍODO DE MIGRAÇÃO DO TUBÉRCULO GENITAL NA SEXAGEM PRECOCE DE FETOS OVINOS DAS RAÇAS DAMARA, SANTA INÊS E 3/4 DAMARA-SANTA INÊS

  • Maico Henrique Barbosa dos Santos,
  • Érica Paes Barreto Xavier de Moraes,
  • Adauto Chiamenti,
  • Jorge Motta da Rocha,
  • Ney Rômulo de Oliveira Paula,
  • Gustavo de Assis Silva,
  • Paulo Fernandes de Lima,
  • Marcos Antonio Lemos de Oliveira

DOI
https://doi.org/10.5216/cab.v8i1.1150
Journal volume & issue
Vol. 8, no. 1

Abstract

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Com este estudo, procurou-se determinar, pela ultrasonografia, o período de migração do tubérculo genital (TG) para estabelecimento do momento ideal de sexagem de fetos das raças Damara, Santa Inês e 3/4 Damara-Santa Inês (¾ D-SI). Os exames foram realizados do 30º. ao 60º. dia de prenhez, em intervalos de 24 horas, por via transretal, utilizando-se transdutor linear de dupla freqüência (6,0 e 8,0 MHz). A migração do TG variou de 38 a 51 dias nos fetos da raça Damara, 37 a 46 dias naqueles da raça Santa Inês e de 36 a 45 dias nos fetos ¾ D-SI, perfazendo uma média de 45,0 ± 3,0 dias na raça Damara, de 42,0 ± 2,0 dias na Santa Inês e de 39,2 ± 2,3 dias nos fetos ¾ D-SI. O valor médio da migração do TG é mais precoce (P < 0,05) nos fetos ¾ D-SI do que nos das raças Damara e Santa Inês e mais tardia (P < 0,05) nos da raça Damara do que nos da raça Santa Inês. A acurácia da sexagem fetal nas gestações simples (100%) foi maior (P < 0,05) do que nas gestações duplas (88,5%). Os resultados permitem concluir que a migração do TG é diferente entre os fetos das raças Damara, Santa Inês e ¾ D-SI, que o período ideal de sexagem dessas raças é a partir do 50º dia de gestação e que gestações duplas comprometem a acurácia do exame ultra-sonográfico. PALAVRAS-CHAVE: Bolsa escrotal, prepúcio, tetas, ultra-sonografia, vulva