Revista de Morfologia Urbana (Feb 2024)

Centralidade urbana

  • Igor Tadeu Lombardi de Almeida,
  • Almir Francisco Reis

DOI
https://doi.org/10.47235/rmu.v11i2.320
Journal volume & issue
Vol. 11, no. 2

Abstract

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Na sociedade urbana, cidades se configuram como polos econômicos e apresentam forte tendência à metropolização, formando tecidos urbanos espraiados e polinucleados. As múltiplas centralidades decorrentes do processo de expansão urbana se estabelecem, geralmente, nos lugares mais acessíveis dos assentamentos. Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, Brasil, apresenta um processo de crescimento semelhante às demais cidades brasileiras. Durante as últimas décadas, o município se destaca nas atividades administrativas, turísticas e tecnológicas. O incremento da dinâmica econômica ocasionou a conurbação entre os tecidos urbanos de São José, Palhoça e Biguaçu, o que fez desta a principal aglomeração urbana do estado. O tecido urbano disperso se organiza sobre um relevo acidentado, composto pelas porções continental e insular, onde se consolidam centralidades com distintas funcionalidades. Deste modo, este artigo identifica e categoriza as centralidades da Aglomeração Urbana de Florianópolis. A Teoria da Sintaxe Espacial, em especial a variável denominada valor de integração, possibilitou o levantamento das áreas mais acessíveis do assentamento e com ele, a identificação de centralidades em potencial. Em seguida, tais áreas foram avaliadas a partir de atributos secundários referentes às centralidades: uso do solo, densidade demográfica e copresença. Constatou-se quais regiões do tecido urbano apresentam qualidades de centralidade, sendo as mesmas categorizadas como centro principal, centro morfológico, subcentros e centros especializados.

Keywords