Journal of Coloproctology (Apr 2014)

Anorectal melanoma – histopathological and immunohistochemical features and treatment

  • Geraldo Magela Gomes da Cruz,
  • José de Souza Andrade Filho,
  • Gil Patrus,
  • Sinara Mônica de Oliveira Leite,
  • Ilson Geraldo da Silva,
  • Ricardo Guimarães Teixeira,
  • Áurea Cassia Gualberto Braga,
  • Renata Magali Ribeiro Silluzio Ferreira

Journal volume & issue
Vol. 34, no. 2
pp. 95 – 103

Abstract

Read online

Anorectal melanomas should be characterized by location (anal, rectal and anorectal), color, size, shape and mobility and microscopically, by melanocyte subtypes, grade of melanin pigmentation, junctional changes in the squamous epithelium, atypical mitotic index, cellular atypia, inflammatory infiltrate, vascular and perineural invasion, sentinel lymph node, and anorectal parietal penetration. Anorectal melanomas must be staged by American Joint Committee on Cancer (AJCC) and/or TNM Classification of Malignant Tumours (TNM) criteria. As melanocytes can present with several shapes, sometimes the differential diagnosis with other tumors in this region may be difficult. Because of this, immunohistochemistry is mandatory to attain a precise diagnosis. This study is a report of 14 patients with anorectal melanoma, in whom histological examinations were remade and immunohistochemistry was performed with several markers for melanocytes and for other tumor cells of the anorectal region, properly establishing the diagnosis. The most rational surgery is the extended local resection, when the disease is restricted to the area or the abdominoperineal resection to advanced lesions. Regardless of the technique used, the results are always poor. The authors deny any efficacy of current radio and/or chemotherapy as part of treatment of anorectal melanoma. Target-therapy for metastatic disease has been considered a good strategy, but the results are still inconclusive. Resumo: Os melanomas anorretais (ARM) devem ser caracterizados pela localização (anal, retal e anorretal), coloração, dimensão, forma e mobilidade. Microscopicamente, por tipos de melanócitos, graduação da pigmentação melânica, alterações juncionais sob o epitélio escamoso, índice mitótico atípico, atipias celulares e citoplasmáticas, infiltrado inflamatório, invasões vascular e perineural, linfonodo sentinela e penetração parietal. Devem ser estadiados pelos critérios American Joint Committee on Cancer (AJCC) e/ou TNM Classification of Malignant Tumours (TNM). Como as células do ARM são variáveis, isto torna difícil o diagnóstico diferencial com outros tumores da região anorretal. Assim, faz-se necessária a realização de IHC. Apresentamos uma série de 14 pacientes, nos quais foram refeitos exames histológicos e realizados IHCs com vários marcadores, firmando corretamente o diagnóstico. Os trabalhos mostram que a cirurgia mais racional é a excisão local alargada (ELA) em casos de doença localizada e ressecção abdominoperineal do reto (APR) para lesões avançadas. Independente da técnica, a sobrevida de cinco anos é inferior a 35%; a sobrevida média não ultrapassa 26 meses; o tempo livre de doença é inferior a 10 meses; e a sobrevida global não ultrapassa é de 32 meses. Não há correlação entre melhora dos resultados com qualquer tratamento adjuvante. As terapias-alvo para doença metastática começam a apresentar resultados animadores, ainda inconclusivos. Keywords: Anorectal melanoma, Anorectal cancer, Histopathology, Immunohistochemistry, Surgical treatment, Palavras-chave: Melanoma anorretal, Câncer anorretal, Histopatologia, Imunohistoquímica, Tratamento cirúrgico