MedUNAB (Jul 2020)

Manejo quirúrgico de hemorroides internas en un centro de referencia de Manizales del 2010 al 2017

  • Miguel Ángel Camargo Becerra,
  • Mauricio Osorio-Chica,
  • Juan Carlos Marín Marmolejo,
  • Isabel Cristina Jaimes Montoya,
  • Luis Antonio Sarmiento Samaca

DOI
https://doi.org/10.29375/01237047.3822
Journal volume & issue
Vol. 23, no. 2
pp. 251 – 260

Abstract

Read online

Introducción: La enfermedad hemorroidal es la patología proctológica más frecuente, tiene una prevalencia de entre 4.4% y 36.4%. Sin embargo, solo el 10% de los casos requiere manejo quirúrgico. Se estima que más del 50% de los mayores de 50 años puede presentar algún problema derivado de esta enfermedad. El objetivo de presente artículo es describir el manejo quirúrgico de hemorroides internas en un centro de referencia de Manizales entre el 2010 y el 2017 y compararlo con los estudios relacionados al respecto, para así mejorar las decisiones quirúrgicas en pacientes con hemorroides. Metodología: Es un estudio retrospectivo, analítico, realizado con una población con diagnóstico de hemorroides grado II, III y IV sometida a hemorroidectomía entre el 2010 y 2017 en un centro de referencias de Manizales (Caldas), con seguimiento de 12 meses. Resultados: De 809 pacientes diagnosticados, la principal indicación quirúrgica fue el sangrado (38.7%). La mayoría correspondieron a grado III (36.6%). La técnica convencional fue la más realizada (69.9%). De las no convencionales (30.1%), el abordaje endoscópico para ligadura de bandas se utilizó en 20 pacientes (21.5%), bisturí armónico (4.3%) y con engrapadora PPH (4.3%). Discusión: En este estudio la técnica convencional fue la más realizada, el dolor posoperatorio es una de las variables de más impacto clínico en los pacientes llevados a hemorroidectomía, por lo que se busca, con las alternativas quirúrgicas, la disminución del dolor en las hemorroides. Conclusión: Se encontraron diferencias estadísticamente significativas entre el tiempo quirúrgico, el nivel de especialización y complicaciones. Las técnicas convencionales siguen siendo las más utilizadas. El manejo endoscópico, la engrapadora PPH y el bisturí armónico ofrecen alternativas seguras y válidas para el manejo de esta patología. Introduction: Hemorrhoidal disease is the most frequent proctological pathology, with a prevalence ranging between 4.4% and 36.4%. However, only 10% of cases require surgical procedures. More than 50% of people over the age of 50 are estimated to have a problem derived from this disease. This article’s objective is to describe the surgical management of internal hemorrhoids at a referral center in Manizales between 2010 and 2017, to compare it to related studies, in order to improve surgical decisions regarding patients with hemorrhoids. Methodology: This is a retrospective, analytical study performed with a population diagnosed with second-, third- or fourth-degree hemorrhoids who were subject to a hemorrhoidectomy between 2010 and 2017 at a referral center in Manizales (Caldas), with a 12-month follow-up period. Results: Out of 809 diagnosed patients, the main surgical indication was bleeding (38.7%). Most corresponded to third-degree hemorrhoids (36.6%). Conventional techniques were performed the most (69.9%). With respect to non-conventional techniques (30.1%), endoscopic approaches for band ligation were performed on 20 patients (21.5%), harmonic scalpels were used on 4.3% and PPH staplers on 4.3%, Discussion: Conventional techniques were used most in this study. Postoperative pain is one of the most clinically impactful variables on patients subject to hemorrhoidectomies, for which reason pain reduction during hemorrhoids is sought through surgical alternatives. Conclusion: Statistically significant differences were found between surgical time, the level of specialization and complications. Conventional techniques continue to be the most widely used. Endoscopic approaches, PPH staplers and harmonic scalpels offer safe and valid alternatives for handling this pathology. Introdução: A doença hemorroidária é a patologia proctológica mais frequente, com prevalência entre 4.4% e 36.4%. No entanto, apenas 10% dos casos requerem tratamento cirúrgico. Estima-se que mais de 50% das pessoas com mais de 50 anos de idade possam apresentar algum problema derivado dessa doença. O objetivo deste artigo é descrever o tratamento cirúrgico de hemorroidas internas em um centro de referência em Manizales entre 2010 e 2017, e compará-lo com estudos relacionados, a fim de melhorar as decisões cirúrgicas em pacientes com hemorroidas. Metodologia: Trata-se de um estudo analítico e retrospectivo, realizado com uma população diagnosticada com hemorroidas de grau II, III e IV, submetidas a hemorroidectomia entre 2010 e 2017 em um centro de referência em Manizales (Caldas), com seguimento de 12 meses. Resultados: Dos 809 pacientes diagnosticados, a principal indicação cirúrgica foi sangramento (38.7%). A maioria correspondeu ao grau III (36.6%). A técnica convencional foi a mais realizada (69.9%). Dos não convencionais (30.1%), a abordagem endoscópica para ligação da banda foi utilizada em 20 pacientes (21.5%), bisturi harmônico (4.3%) e com grampeador de PPH (4.3%). Discussão: Neste estudo, a técnica convencional foi a mais realizada, a dor pós-operatória é uma das variáveis com maior impacto clínico nos pacientes submetidos à hemorroidectomia, motivo pelo qual, com as alternativas cirúrgicas, busca-se a redução da dor nas hemorroidas. Conclusão: Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre o tempo cirúrgico, o nível de especialização e as complicações. As técnicas convencionais ainda são as mais utilizadas. O tratamento endoscópico, o grampeador PPH e o bisturi harmônico oferecem alternativas seguras e válidas para o tratamento dessa patologia.

Keywords