Utilização de parafina na conservação pós-colheita de estacas de Acalifa wilkesiana. Mull. Arg.

Abstract

A espécie ornamental Acalypha wilkesiana (acalifa, crista-de-peru, rabo-demacaco), originária das Ilhas do Pacífico e pertencente à família Euphorbiaceae, possui folhas de importância ornamental por ser de variadas cores e formatos, sendo assim, muito utilizada em paisagismo. É um arbusto semi-lenhoso, perene, de 1,5-3,5 metros de altura, sendo propagado por estacas caulinares (LORENZI e SOUZA, 2001) A propagação vegetativa ou reprodução agâmica consiste na produção de mudas ou novas plantas, a partir de partes ou órgãos da planta (ramos, gemas, folhas, raízes e outros), sendo denominada de reprodução assexuada. É, portanto, baseada na capacidade que certas estruturas vegetais possuem para formar um novo indivíduo completo, quando destacadas da planta-mãe e colocadas em condições propícias, formando, assim, os clones. A razão principal para se empregar essa técnica é que se obtém indivíduos com as mesmas características genéticas das planta-mãe (florescimento, cor e forma das folhas, crescimento, forma, produção) (WEDLING et al, 2005) Existem vários fatores que influenciam o enraizamento de estacas, tais como seleção da planta matriz, tratamento nos ramos a coletar e na planta matriz, época do ano para estaquia, tipos de estacas, assim como pós-colheita e transporte. Durante o transporte e armazenagem de material propagativo, este perde água por transpiração e através de ferimentos abertos, diminuindo a viabilidade do material. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o uso de parafina na conservação póscolheita de estacas de Acalifa wilkesiana armazenadas em temperatura ambiente e refrigerada.

Keywords

• Pós-colheita
• acalifa
• estaquia.