Journal of Coloproctology (Sep 2011)

Anus neoplasm: study of a case series

  • Igor Lima Fernandes,
  • Larice Oliveira Santana,
  • José Batista Da Silva Júnior,
  • Marcel Machado Da Motta,
  • Alex Rodrigues Moura,
  • Ana Carolina Lisbôa Prudente,
  • Juvenal Da Rocha Torres Neto

DOI
https://doi.org/10.1590/S2237-93632011000300009
Journal volume & issue
Vol. 31, no. 3
pp. 285 – 290

Abstract

Read online

Anus neoplasm accounts for 2 to 4% of colorectal tumors, being more prevalent around the seventh and the eighth decades. Females are mostly affected, and the ratio is 3:1. Its increased prevalence amongst the population in the past years is probably related to the higher number of people that are affected by sexually transmitted diseases, mainly human papillomavirus (types 16 and 18, mostly) and/or the human immunodeficiency virus. Diagnosis is based on clinical findings and anatomopathological tests. The treatment of choice is radiochemotherapy, and the rescue surgery with abdominoperineal resection is used for recurrence and persistence cases. A retrospective and prospective longitudinal observational study was performed with 11 patients diagnosed with anal neoplasm from 2004 to 2010. Six (54.5%) were females and five (45.5%) were males. The incidence was higher in the sixth decade, at the mean age of 54.45 years. The most frequent histological type observed was the epidermoid carcinoma, and the most frequent cell differentiation type was the moderately differentiated. Chemotharapy associated with radiotherapy was used in 81.9% of the patients, and abdominoperineal resection was necessary as a rescue surgery in 18.2% of the patients.Neoplasias do ânus correspondem de 2 a 4% dos tumores de intestino grosso, sendo predominante nas sétima e oitava décadas. A maior prevalência é em gênero feminino, com proporção de 3:1. O aumento da prevalência na população nos últimos anos provavelmente está relacionado ao número maior de pessoas com doenças sexualmente transmissíveis, principalmente o papilomavírus humano (tipos 16 e 18, mais comumente) e/ou o vírus da imunodeficiência humana. O diagnóstico é feito a partir de achados clínicos somados ao exame anatomopatológico. O tratamento de escolha baseia-se na radioquimioterapia, sendo a cirurgia de resgate com amputação abdominoperineal utilizada para casos de recidiva ou persistência. Foi feito um estudo observacional longitudinal retrospectivo e prospectivo, com 11 pacientes diagnosticados com neoplasia anal no período de 2004 a 2010. Seis (54,5%) eram do gênero feminino e 5 (45,5%) do masculino. O pico de incidência foi em sexta década, com média de idade de 54,45 anos. O tipo histológico mais encontrado foi o carcinoma epidermoide (72,7%), sendo o moderadamente diferenciado o mais frequente grau de diferenciação. A quimioterapia associada à radioterapia foi instituída em 81,9% dos pacientes, sendo necessária a cirurgia de amputação abdominoperineal como terapia de resgate em 18,2% dos pacientes.

Keywords