Revista Brasileira de Enfermagem (Feb 2015)

Qualidade de vida e atividade física em profi ssionais de terapia intensiva do sub médio São Francisco

  • Cícero Beto Freire,
  • Ricardo Freitas Dias,
  • Paulo Adriano Schwingel,
  • Eduardo Eriko Tenório de França,
  • Flávio Maciel Dias de Andrade,
  • Emilia Chagas Costa,
  • Marco Aurélio de Valois Correia Junior

DOI
https://doi.org/10.1590/0034-7167.2015680104p
Journal volume & issue
Vol. 68, no. 1
pp. 26 – 31

Abstract

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Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar o nível de atividade física (NAF) e a qualidade de vida (QV) dos profissionais que trabalham em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Método: tratou-se de um estudo transversal realizado em UTIs clínicas adultos, onde o NAF foi avaliado pelo questionário internacional de atividade física (IPAQ) e a QV através do questionário Medical Outcomes Study 36 (SF-36). Resultados: estavam ativos 50,85% de 59 profissionais, sendo os técnicos de enfermagem considerados os mais ativos (60,6%). A QV dos profissionais ativos foi melhor quando comparados aos inativos, com diferenças estatísticas para os domínios limitação por aspectos físicos, aspecto social e saúde mental. A jornada de trabalho estava acima do recomendado, sendo a dos médicos maiores que as dos fisioterapeutas, enfermeiros e técnicos de enfermagem (p = 0,04). Conclusão: profissionais de UTI fisicamente ativos apresentaram maior qualidade de vida provavelmente por possuírem uma menor jornada de trabalho e consequentemente mais tempo livre para realizar atividades físicas.

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