Brazilian Archives of Biology and Technology (Mar 2002)

Nymph and Adult Performance of the Small Green Stink Bug, Piezodorus guildinii (Westwood) on Lanceleaf Crotalaria and Soybean

  • Antônio Ricardo Panizzi,
  • Shirlei Regina Cardoso,
  • Viviane Ribeiro Chocorosqui

DOI
https://doi.org/10.1590/S1516-89132002000100009
Journal volume & issue
Vol. 45, no. 1
pp. 53 – 58

Abstract

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Lanceleaf crotalaria, Crotalaria lanceolata E. Mey (Leguminosae) was found hosting the small green stink bug, Piezodorus guildinii (Westwood), in Paraná State, Brazil. In the laboratory, nymphs showed less mortality when fed on immature pods of crotalaria (64%) than when fed on immature pods of soybean, Glycine max (L.) Merrill (88%). From 2nd stadium to adult, nymphs required less time to complete development on crotalaria (mean of females and males = 18.4 days) than on soybean (21.5 days). Fresh body weight at adult emergence was greater on crotalaria (mean of females and males = 51.4 mg) than on soybean (42.2 mg). Adult P. guildinii tended to live longer on crotalaria than on soybean. Mean adult longevity was 34.6 days on crotalaria, and 28.8 days on soybean. However, the reproductive performance of females, although similar on both foods, tended to be greater on soybean. These results indicated that P. guildinii was able to develop and reproduce on the wild host lanceleaf crotalaria. Compared to soybean, this weed plant was more suitable for nymph development, and equally suitable for adult reproduction.A crotalária nativa, Crotalaria lanceolata E. Mey. (Leguminosae) foi encontrada abrigando o percevejo verde pequeno, Piezodorus guildinii (Westwood), no Estado do Paraná, Brasil. Em laboratório, as ninfas tiveram uma sobrevivência maior quando alimentadas com vagens imaturas de crotalária (64,0% de mortalidade) do que quando alimentadas com vagens imaturas de soja, Glycine max (L.) Merrill (88,0% de mortalidade). Do segundo estádio ninfal à fase adulta, as ninfas requereram menos tempo para completar seu desenvolvimento em crotalária (média de fêmeas e machos = 18, 4 dias) do que em soja (21,5 dias). O peso corporal fresco na emergência dos adultos foi maior quando as ninfas alimentaram-se de vagens de crotalária (média de fêmeas e machos = 51,4 mg) do que quando se alimentaram de vagens de soja (42,2 mg). Os adultos de P. guildinii tenderam a viver por mais tempo em crotalária (34,6 dias) do que em soja (28,8 dias). Entretanto, a performance reprodutiva das fêmeas, embora semelhante nos dois alimentos, tendeu a ser superior em soja. Esses resultados indicam que as ninfas de P. guildinii se desenvolvem e os adultos se reproduzem na crotalária nativa. Os dados obtidos nesse estudo sugerem que, comparado à soja, a crotalária é mais adequada para o desenvolvimento das ninfas, não havendo, entretanto, diferença para a reprodução dos adultos.

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