Revista do Instituto Florestal (Jun 2003)

NÚMERO DE POPULAÇÕES PARA CONSERVAÇÃO GENÉTICA IN SITU DE ESPÉCIES ARBÓREAS

  • Alexandre Magno Sebbenn

DOI
https://doi.org/10.24278/2178-5031.2003151435
Journal volume & issue
Vol. 15, no. 1

Abstract

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Este trabalho determina o número necessário de populações para a conservação in situ de espécies arbóreas. As estimativas dos tamanhos amostrais foram calculadas com base em medidas probabilísticas, assumindo populações em Equilíbrio de Hardy-Weinberg - EHW. Foram consideradas diferentes freqüências alélicas e suas proporções de ocorrência nas populações de uma especie, como alelos comuns de ocorrência ampla, alelos comuns de ocorrência localizada, alelos raros de distribuição ampla e alelos raros localizados nas populações. · A amostragem de alelos comuns (q > 0,05) de ocorrência ampla nas populações de uma espécie ( ocorre1i1 em pelo menos 25% das populações) depende, principalmente, da intensidade amostral adotada dentro das populações. Em populações em EHW, se 30 árvores forem mantidas em cada população, alelos comuns (q > 0,05) que ocorrem 50% a 75% das populações podem ser conservados, .,. com 95% de probabilidade, em amostras de cinco a três populações, respectivamente. A amostragem de alelos comuns (q > 0,05) de ocorrência localizada ( ocorrem em menos de 25% das populações) depende do número de populações e da intensidade amostral dentro das populações. Em populações em EHW, esses alelos podem ser retidos, com 95% de probabilidade, com a conservação de 14 populações, se pelo menos 30 indivíduos forem amostrados. Para conservar alelos muito raros (p = 0,01), de ocorrência localizada, por exemplo, que ocorrem em 20% das populações, são necessárias 32 populações.

Keywords