Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Uberlândia (Sep 2021)

A (Não)aceitação da Mortalidade Humana

  • Maria Helena Tamanini,
  • Bárbara Piotto Tirola,
  • Rita de Cássia Resquetti Tarifa Espolador

DOI
https://doi.org/10.14393/RFADIR-v49n1a2021-59736
Journal volume & issue
Vol. 49, no. 1
pp. 191 – 212

Abstract

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O presente artigo objetiva analisar as consequências éticas da prática da distanásia, bem como suas implicações sobre a psique humana, por meio de um estudo interdisciplinar entre os direitos fundamentais e princípios bioéticos, sob o viés psicanalítico da morte e do luto. Para tanto, a pesquisa foi realizada através do método bibliográfico, amparada por levantamento normativo. Nos resultados, verifica-se que a distanásia não se configura enquanto prática eficiente para proporcionar qualidade de vida ao paciente, sendo considerada contrária às técnicas mais avançados nas esferas de conhecimento médico e psicológico. Ao final, conclui-se que a distanásia culmina no prolongamento do sofrimento do paciente ao estender seu processo de morte.

Keywords