Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Oct 2012)

Inclusão de lisina digestível em dietas para leitoas dos 60 aos 100 dias de idade

  • G. Gattás,
  • F.C.O. Silva,
  • F.F. Barbosa,
  • J.L. Donzele,
  • A.S. Ferreira,
  • R.F.M. Oliveira,
  • P.C. Brustolini

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-09352012000500032
Journal volume & issue
Vol. 64, no. 5
pp. 1317 – 1324

Abstract

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Foi realizado um experimento utilizando-se 300 leitoas, com peso inicial de 25,00±0,54kg, para avaliar os efeitos da porcentagem de lisina digestível sobre o desempenho e a composição da carcaça de leitoas dos 60 aos 100 dias de idade. Os animais foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco tratamentos 0,65; 0,75; 0,85; 0,95 e 1,05% de lisina digestível, cinco repetições e 12 animais por unidade experimental. Não se observou efeito significativo dos tratamentos sobre o consumo de ração diário e o rendimento de carcaça das leitoas. A porcentagem de lisina da dieta influenciou o consumo de lisina digestível e o ganho de peso diário, que aumentaram de forma linear. O aumento na concentração de lisina digestível da dieta melhorou de forma linear a conversão alimentar e aumentou a quantidade de carne magra da carcaça. A porcentagem de lisina influenciou a espessura de toucinho das leitoas, que reduziu de forma quadrática até a porcentagem estimada de 0,87% de lisina digestível. A inclusão de 1,05% de lisina digestível na dieta, correspondente ao consumo de lisina digestível de 18,50g/dia, proporciona os melhores resultados de desempenho e quantidade de carne na carcaça de leitoas dos 60 aos 100 dias de idade.

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