A degradação das pastagens brasileiras tem sido um problema crescente, principalmente em regiões de fronteira agrícola, onde as práticas de manejo adotadas são inadequadas, causando um desequilíbrio neste ecossistema. Práticas de manejo que favorecem a ciclagem de nutrientes aparecem neste cenário como uma alternativa para a recuperação de pastagens degradadas. Se tratando de pastagens, os maiores reservatórios de nitrogênio (N) e carbono (C) são a atmosfera, o solo, as espécies vegetais e os animais em pastejo, sendo que a dinâmica desses nutrientes é controlada por fatores bióticos e abióticos. A serapilheira e os excrementos animais representam as principais vias de retorno dos nutrientes ao ecossistema através da decomposição por microrganismos. A utilização de espécies leguminosas consorciadas com pastagens é uma boa estratégia para incrementar o conteúdo de nitrogênio no solo, minimizando custos com adubação nitrogenada, além de melhorar a qualidade da serapilheira.