Ciência Rural (Sep 2014)

Retenção de placenta no proteinograma de vacas Holandesas

  • João Paulo Elsen Saut,
  • Samantha Ive Miyashiro,
  • Raquel Fraga e Silva Raimondo,
  • Mariana Tikuma Nunes,
  • Clara Satsuki Mori,
  • Jose Jurandir Fagliari,
  • Eduardo Harry Birgel Junior

DOI
https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20130762
Journal volume & issue
Vol. 44, no. 9
pp. 1651 – 1657

Abstract

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Com o objetivo de avaliar a influência da retenção de placenta (RP) no proteinograma de fêmeas bovinas da raça Holandesa, de propriedades comerciais, foram utilizadas 129 vacas com RP e 145 vacas com parto e pós-parto fisiológicos e sem nenhum tratamento no período avaliado. As amostras de sangue foram divididas nos momentos: 1odia pós-parto (DPP), 2o-3o, 4o-5o, 6o-7o, 8o-14o, 15o-29o, 30o-59o e 60o-90o DPP. O fracionamento das proteínas foi realizado por eletroforese em fita de acetato de celulose e em gel de poliacrilamida, contendo dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE), nas quais se avaliou o comportamento de 19 bandas proteicas identificadas pelos respectivos pesos moleculares, que variaram entre 23KDa e 187KDa. Não houve influência da RP na proteína sérica total e gamaglobulinas. A albumina sérica permaneceu abaixo dos valores de referência até os 90DPP nos animais com RP. Concluiu-se que vacas Holandesas com RP apresentam um quadro de normoproteinemia com hipoalbuminemia e aumento das frações alfaglobulinas e betaglobulinas até os 90DPP, presença de resposta inflamatória de fase aguda positiva pelo significativo aumento de haptoglobina, ceruloplasmina, glicoproteína ácida, e de fase aguda negativa pela diminuição de albumina na primeira semana pós-parto.

Keywords