Horizontes (Feb 2014)

Crianças, adolescentes, jovens e adultos e a resolução de situações combinatórias

  • Rute Borba,
  • Cristiane Pessoa,
  • Fernanda Barreto,
  • Rita Lima

DOI
https://doi.org/10.24933/horizontes.v31i1.726
Journal volume & issue
Vol. 31, no. 1

Abstract

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Participaram da pesquisa 718 estudantes em escolaridade regular (crianças e adolescentes dos anos iniciais do Ensino Fundamental ao Ensino Médio) e da Educação de Jovens e Adultos – EJA (dos anos iniciais ao Ensino Médio e de um curso profissionalizante) que resolveram duas de cada situação (arranjo, combinação, permutação e produto cartesiano). A escolarização teve efeito significativo, relacionada a maiores índices de sistematização nas soluções, embora procedimentos similares tenham sido observados entre os que não haviam participado de instrução em Combinatória e entre os que já haviam aprendido esse conteúdo. A listagem de possibilidades foi o procedimento mais utilizado. Produtos cartesianos eram mais facilmente compreendidos e arranjos, combinações e permutações eram mais difíceis, em especial para os jovens e adultos em início de escolarização. Os resultados sugerem a necessidade de um ensino com variedade de situações, significados, relações e representações simbólicas, de modo a favorecer um amplo desenvolvimento do raciocínio combinatório.