Este artigo pretende discutir o conceito de representação social das doenças. Está baseado em discussões no campo teórico sobre a relação entre indivíduo e sociedade. Nesse sentido, autores de diferentes matrizes disciplinares – Antropologia, Sociologia, História e Psicologia – são analisados pensando a inserção do indivíduo na estrutura social, mostrando diferentes ângulos do pensamento sobre a questão. Para tanto, foi necessário mobilizar a relação entre o conceito de representação social e o da experiência da doença, que ocorre tanto em termos subjetivos quanto concretos, na busca do entendimento do que é permanência na estrutura social de doenças crônicas e epidêmicas.