Revista de Odontologia da UNESP (Aug 2018)

Avaliação da deformação de agulhas gengivais e análise fractal

  • Augusto Henrique Alves de OLIVEIRA,
  • Edmond ABDO NETO,
  • Sérgio José Costa BARBOSA,
  • Letícia STEFENON

DOI
https://doi.org/10.1590/1807-2577.03918
Journal volume & issue
Vol. 47, no. 4
pp. 217 – 222

Abstract

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Resumo Introdução A fratura da agulha na anestesia odontológica é rara, mas sua ocorrência tem sérias complicações e deve ser evitada. Objetivo O objetivo deste estudo foi avaliar a deformação de agulhas dentárias após a aplicação de forças de compressão. Material e método Agulhas das marcas Dencojet e Septoject XL nos calibres 27G e 30G (quatro grupos) foram dobradas em dois sentidos opostos em máquina de ensaio mecânico DL200 - EMIC, com base na ISO 7885:2010. A resistência à compressão das agulhas foi medida em cada dobra. Ao final, foi realizada inspeção visual em uma lupa EK3ST em aumento de 40×, para análise da integridade das agulhas. Resultado As agulhas de calibre 30G não apresentaram diferenças significativas entre elas. As agulhas de maior calibre (27G) apresentaram diferenças no primeiro (p = 0,0001) e no segundo dobramento (p = 0,0016). As agulhas Septoject XL 27G demonstraram ser muito menos flexíveis, fornecendo valores mais altos de resistência à dobra. No grupo Septoject XL 30G, 70% das agulhas fraturaram próximo ao canhão. Todas as amostras do grupo Septoject XL 27G apresentaram fraturas após a segunda dobra. Conclusão Todas as agulhas gengivais testadas apresentaram comportamento aceitável, mesmo quando submetidas a situações críticas. As agulhas Dencojet 27G demonstraram ser mais flexíveis quando dobradas. Todas as agulhas Septoject XL 27G fraturaram após a segunda dobra. Não é aconselhável dobrar as agulhas dentárias.

Keywords