Revista Brasileira de Oftalmologia ()

LASIK hipermetrópico pós-DSAEK (Descement Stripping Automated Endotelial Keratoplasty)

  • Antonio Carlos Manhas Meireles,
  • Samir Jacob Bechara,
  • Eduardo Martines

DOI
https://doi.org/10.5935/0034-7280.20160067
Journal volume & issue
Vol. 75, no. 4
pp. 333 – 335

Abstract

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RESUMO O DSAEK (Descemet stripping automated endotelial Keratoplasty) é um dos procedimentos de escolha para tratamento das doenças que acometem o endotélio corneano. Apesar do sucesso terapêutico, o procedimento pode induzir uma hipermetropia residual. Em média a refração se estabiliza em um perído que varia de 6 a 12 meses após o transplante. O objetivo desse relato é descrever a evolução dessa opção terapêutica utilizada em um paciente de 54 anos portador de Distrofia de Fuchs. O paciente foi submetido ao transplante de córnea (DSAEK) e a remoção do cristalino no mesmo tempo cirúrgico o que resultou em hipermetropia residual. Após 3 anos de acompanhamento apresentava-se com a melhor visão corrigida de 20/20 (Snellen) no olho operado com uma refração de +3,25 -1,00 (5º). Optou-se por realização de LASIK (Laser assisted in situ Keratomileusis) hipermetrópico, obtendo um resultado visual satisfatório.

Keywords