Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal (Oct 2007)

Chemical and estimative energy composition of forage cactus meal and of dehydrated grapes residue Composição química e estimativa de energia da palma forrageira e do resíduo desidratado de vitivinícolas

  • Fabiana Rodrigues Dantas,
  • Daniel Ribeiro Menezes,
  • Adriana Regina Bagaldo,
  • Ronaldo Lopes Oliveira,
  • Gherman Garcia leal de Araújo,
  • Manuela Silva Libânio Tosto,
  • Ellio Celestino de Oliveira Chagas

Journal volume & issue
Vol. 8, no. 3

Abstract

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Due to importance of the nutritional value of feedstuffs and the impossibility of measuring the available energy by simple and fast assays, this study had as objective the energy estimates and to compare the chemical composition of the forage cactus meal and the dehydrated grapes residue, with other forages and residues regionally available at Brazilian north-eastern. The results were evaluated by descriptive statistics. Estimated values of energy for the forage cactus were 61.84% for total digestible nutrients; 2.65; 2.23; 1.36 and 0.79 Mcal/kg of digestible energy, metabolic energy of production, liquid energy of maintenance and production, respectively. The dehydrated grapes residue presented values of estimates energy of 48.30% of total digestible nutrients; 2.16; 1.73; 0.89 and 0.35 Mcal/kg of digestible energy, metabolic energy of production, liquid energy of maintenance and production, respectively. Forage cactus is an energy source of high potentiality for the ruminant nutrition, especially for the Brazilian north-eastern. Low energy values and high levels of neutral detergent fiber and lignin in the dehydrated grapes residue confer the characteristics of roughage, however, for substituting others roughage sources, others studies should be done.Devido à importância do valor nutritivo dos alimentos e a impossibilidade de se medir a energia disponível por meio de analises rápidas e simples, este trabalho teve como objetivo estimar a energia e comparar a composição químico-bromatológica da palma forrageira e do resíduo desidratado de vitivinícolas, com outras forrageiras e com resíduos disponíveis regionalmente no Nordeste brasileiro. Os resultados foram avaliados por estatística descritiva. Os valores estimados de energia para a palma forrageira foram de 61,84% de nutrientes digestíveis totais; 2,65; 2,23; 1,36 e 0,79 Mcal/kg de energia digestível, energia metabólica de produção, energia líquida de mantença e de produção, respectivamente. O resíduo desidratado de vitivinícola apresentou valores de energia estimada de 48,30% de nutrientes digestíveis totais; 2,16; 1,73; 0,89 e 0,35 Mcal/kg de energia digestível, de energia metabólica de produção, de energia líquida de mantença e de produção, respectivamente. A palma forrageira é uma fonte energética de grande potencialidade para a nutrição de ruminantes, principalmente, no Nordeste brasileiro. Os baixos valores energéticos e os altos teores de fibra em detergente neutro e de lignina do resíduo desidratado de vitivinícola conferem a estes características de volumoso e para substituir outras fontes volumosas, maiores estudos devem ser realizados.