Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Jun 2003)

Concentrados protéicos para bovinos: 2. Digestão pós-ruminal da matéria seca e da proteína

  • N.M. Rodriguez,
  • J.F.C. Moreira,
  • P.C.C. Fernandes,
  • C.M. Veloso,
  • E.O.S. Saliba,
  • I. Borges,
  • L.C. Gonçalves,
  • A.L.C.C. Borges

DOI
https://doi.org/10.1590/s0102-09352003000300012
Journal volume & issue
Vol. 55, no. 3
pp. 324 – 333

Abstract

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a digestão pós-ruminal de fontes protéicas. Utilizou-se a técnica de sacos de náilon móveis introduzidos no duodeno e colhidos nas fezes. Os alimentos introduzidos no intestino foram anteriormente incubados em sacos de náilon no rúmen ou foram separados das frações solúveis em água. O farelo de soja foi a fonte protéica de maior degradabilidade ruminal (73%) e altíssima digestibilidade intestinal (98%). O glúten de milho foi a fonte protéica menos degradada no rúmen (16%) e sua parcela sobrepassante foi altamente digerida no intestino (95%). Os farelos de algodão e de mamona mostraram características semelhantes com digestibilidade total da proteína de 95% e em torno de 65% de degradabilidade ruminal. O farelo de palmiste foi menos digerido (87% digestibilidade total quando incubado). Farinhas de origem animal foram menos digeridas no intestino e também no rúmen (fora o glúten), com digestibilidades totais de 75% para farinha de carne e ossos, 85% para farinha de penas e vísceras e farinha de peixe I, 67% para farinha de peixe II e apenas 46% para farinha de sangue.

Keywords