Trans/Form/Ação ()

A Liberdade de Escolha em Bergson e Schopenhauer

  • Helio Lopes da Silva

DOI
https://doi.org/10.1590/s0101-31732017000100003
Journal volume & issue
Vol. 40, no. 1
pp. 25 – 50

Abstract

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Resumo: Eu mostro neste artigo que Schopenhauer e Bergson, mesmo abordando o problema da ação livre a partir de pontos de vista filosóficos opostos, concordam em caracterizar as ações humanas de um modo que não é nem determinista, nem compatível com a tese do liberum arbitrium. Schopenhauer, embora equivocadamente tente demonstrar a necessidade de tais ações, é obrigado a reconhecê-las como grundlos e imprevisíveis, enquanto Bergson, embora pretenda mostrá-las como sendo livres, ao final admite que elas não são objeto de uma escolha através da razão. Essa coincidência inesperada entre ambos os filósofos, a respeito do problema da liberdade da ação humana, será explorada neste texto.

Keywords