Diálogos (Mar 2017)

O estranhamento como matriz estética em Brava Gente Brasileira, de Lúcia Murat

  • Cássio dos Santos Tomaim,
  • Valquiria Rodrigues Reis Tomaim

DOI
https://doi.org/10.4025/diálogos.v17i3.35983
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 3
pp. 1193 – 1215

Abstract

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Na análise de Brava Gente Brasileira (2000), de Lúcia Murat, procuramos compreender como o filme tratou o choque cultural entre os povos indígenas e os colonizadores portugueses no Brasil do século XVIII, tendo o estranhamento como matriz estética. O filme apresenta uma abordagem mais respeitosa com a figuração dos índios, contrapondo-se às imagens hegemônicas do bom e do mau selvagem presentes tanto na literatura quanto no cinema nacional.

Keywords