Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Mar 2016)

REGENERAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DAS ESPÉCIES EXTRATIVISTAS UTILIZADAS EM TRÊS ASSENTAMENTOS DA REGIÃO SUDOESTE MATO-GROSSENSE

  • Maurício Ferreira Mendes,
  • Sandra Mara Alves da Silva Neves,
  • Solange Kimie Ikeda Castrillon,
  • Sildnéia Aparecida de Almeida Silva,
  • Jesus Aparecido Pedroga

DOI
https://doi.org/10.5327/Z2176-947820160062
Journal volume & issue
no. 39
pp. 114 – 123

Abstract

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Este estudo teve como objetivo investigar a regeneração das espécies do Cerrado sensu stricto utilizadas no extrativismo em áreas dos assentamentos: Margarida Alves, Corixo e Bom Jardim/Furna São José, região Sudoeste Mato-grossense. A análise se baseou em coletas de dados florísticos e fitossociológicos em 30 parcelas, medindo 20 x 50 m, realizadas no período de fevereiro a julho de 2012, tendo como critérios de inclusão a circunferência à altura do peito (CAP) ≥15 cm e altura ≥3 m. No Assentamento Margarida Alves, o babaçu (Attalea speciosa) foi a espécie com maior valor de importância (IVI), 92,00%, no Assentamento Corixo, foi o pequi (Caryocar brasiliense), IVI=40,65%, e no Bom Jardim/Furna São José, o cumbaru (Dipteryx alata) foi a segunda espécie com maior IVI (26,24%). Os valores de R² para a relação de indivíduos sobre circunferência e altura resultaram em valores baixos para as espécies citadas, assim, não foi demonstrado o padrão de J-invertido na maioria dos gráficos de histogramas, indicando baixa regeneração, podendo no futuro comprometer a atividade extrativista dos assentamentos.

Keywords