Arquivos de Gastroenterologia (Mar 2007)

Endoscopic and ultrasonographic evaluation before and after Roux-en-Y gastric bypass for morbid obesity Avaliação endoscópica e ultra-sonográfica antes e depois de gastroplastia com derivação intestinal em Y-de-Roux para obesidade mórbida

  • Marcelo Passos Teivelis,
  • Joel Faintuch,
  • Robson Ishida,
  • Paulo Sakai,
  • Adriano Bresser,
  • Joaquim Gama-Rodrigues

DOI
https://doi.org/10.1590/S0004-28032007000100003
Journal volume & issue
Vol. 44, no. 1
pp. 8 – 13

Abstract

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BACKGROUND: Esophagogastric abnormalities are recognized prior and after bariatric procedures, but frequency and severity are debated. Liver and biliary tract findings are also of clinical importance, especially gallstones and liver steatosis. AIM: To compare pre-operative findings of hepatobiliary ultrasound and upper digestive endoscopy with post-operative results in patients submitted to open Roux-en-Y gastric bypass for morbid obesity. METHODS: A total of 80 patients were enrolled 16.8 ± 12.1 months after operation, all of them on routine follow-up program, and 8 were excluded. Retrospective analysis aimed at pre-operative clinical, endoscopic and ultrasonographic examinations and were prospectively repeated. RESULTS: Pre-operative endoscopical report was available in 42 cases, and 52 examinations were performed post-operatively. Frequency of esophagitis changed from 16.7% (7/42) to 15.4% (8/52), and of gastritis from 45.2% (19/42) to 21.2% (11/52). Gastric or gastrojejunal ulcers were initially present in 4.8% (2/42) and increased to 9.6% (5/52). Post-operatively, an unusual abnormality was silastic band erosion: 7.7% (4/52). Helicobacter pylori was present in 50.0% (21/42) before and 3.5% (2/52) after operation. Ultrasonographic study had been done before intervention in 63 subjects, and 57 were executed on follow-up. Liver steatosis occurred previously in 58.7% (37/63) and in 43.9% (25/57) later on. Only 12.7% (8/63) of the patients had undergone cholecystectomy before bariatric operation, 29.1%(16/55) suffered simultaneous resection of gallbladder because of stones during Roux-en-Y gastric bypass, and an additional 26.8% (10/36) developed gallstones post-operatively. CONCLUSIONS: Liver steatosis did not statistically improve, nor did inflammatory conditions of the upper digestive tube, despite reduction of H. pylori infections; gallbladder stones requiring intervention were common.RACIONAL: Anormalidades esôfago-gástricas são reconhecidas anteriormente e após procedimentos bariátricos e suas freqüências são alvo de discussão. Achados hepáticos e biliares são também de importância clínica, especialmente litíase biliar e esteatose hepática. OBJETIVO: Comparar achados pré-operatórios de ultra-sonografia hepática e vias biliares e de endoscopias digestivas altas com resultados pós-operatórios dos mesmos em pacientes submetidos a cirurgia bariátrica aberta com derivação intestinal. MÉTODOS: Oitenta pacientes foram incluídos na pesquisa 16.8 ± 12.1 meses após a operação, todos no seguimento ambulatorial de rotina, tendo oito sido excluídos. Análise retrospectiva foi feita com enfoque nos dados pré-operatórios, em exames ultra-sonográficos e endoscópicos dos pacientes e estes foram, prospectivamente, realizados para este estudo. RESULTADOS: A endoscopia pré-operatória foi realizada em 42 casos e 52 exames foram realizados no pós-operatório. A freqüência de esofagite mudou de 16,7% (7/42) para 15,4% (8/52) e de gastrite de 45,2% (19/42) para 21,2% (11/52). Úlceras gástricas ou gastrojejunais estavam inicialmente presentes em 4,8% (2/42) e aumentaram para 9,6% (5/52). No pós-operatório uma anormalidade incomum encontrada foi a erosão da banda de silastic 7,7% (4/52). H. pylori estava presente em 50,0% (21/42) no período pré-operatório e em 3,5% (2/52) no seguimento pós-operatório. A análise ultra-sonográfica foi feita no período pré-operatório em 63 pacientes e 57 foram realizadas no pós-operatório. Esteatose hepática estava presente em 58,7% (37/63) e em 43.9% (25/57), posteriormente. Apenas 12,7% (8/63) dos pacientes tinham colecistectomia prévia, 29,1% (16/55) sofreram colecistectomia durante o procedimento bariátrico e mais 26,8% (10/36) desenvolveram litíase biliar no seguimento pós-operatório. CONCLUSÕES: Esteatose hepática não melhorou de forma estatisticamente significativa, nem as doenças inflamatórias do tubo digestivo superior, apesar da redução da infecção pelo H. pylori. Litíase biliar requerendo intervenção foi comum.

Keywords