Tempo Social (Jan 2021)

Redes de proteção e a decantação dos direitos das crianças

  • Marcelo Baumann Burgos

DOI
https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2020.163553
Journal volume & issue
Vol. 32, no. 3
pp. 375 – 397

Abstract

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Resumo O Estatuto da Criança e do Adolescente, aprovado em 1990, instala no país um modelo radicalmente novo de educação das novas gerações. Entre essas novidades, está a ideia de que o direito da criança deve ser difundido e administrado por um conjunto de atores que atuariam em rede. Baseado em uma pesquisa empírica sobre alguns desses atores, este artigo pretende discutir a forma como o direito da criança vem sendo compartilhado, e como a noção polissêmica de rede informa suas práticas. De modo mais específico, procura-se dar conta da forma como escolas, conselhos tutelares, promotorias especializadas na infância e adolescência, e centros de referência em assistência social lidam com o direito da criança e com sua operacionalização em rede.

Keywords