Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Dec 2015)

Estudo longitudinal da mastite subclínica e produção de leite em um rebanho mestiço Holandês-Zebu criado em sistema semi-intensivo

  • H.N. Costa,
  • L.R. Molina,
  • E.J. Facury Filho,
  • G.H.F.A. Moreira,
  • A.U. Carvalho

DOI
https://doi.org/10.1590/1678-4162-8005
Journal volume & issue
Vol. 67, no. 6
pp. 1501 – 1509

Abstract

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Acompanhou-se durante 15 meses um rebanho leiteiro, composto por diferentes graus de sangue Holandês-Zebu (HZ), em sistema semi-intensivo. Objetivou-se avaliar o comportamento longitudinal da contagem de células somáticas (CCS) e a influência da mastite subclínica (MS) na produção total e no pico de produção de leite de vacas mestiças HZ. Inicialmente, coletaram-se amostras de leite individual para análise microbiológica, a fim de identificar o perfil de patógenos causadores de mastite. Realizou-se mensalmente a CCS com o intuito de monitorar a MS. Semanalmente, avaliou-se a produção de leite. Para avaliar o efeito da CCS sobre a produção de leite, as vacas foram divididas em dois grupos, 0,05). A CCS das vacas diferiu (P<0,01) entre a secagem e o pós-parto imediato. A manutenção das condições de elevado risco ambiental em rebanho leiteiro manejado em sistema semi-intensivo pode minimizar as variações na ocorrência de MS nos períodos de verão e inverno, possibilitando a expressão do problema em vacas de diferentes graus de sangue HZ. Em um rebanho caracterizado pela ocorrência de mastite predominantemente ambiental, a produção de leite na lactação total de vacas primíparas com CCS superior a 200.000 cél./mL é reduzida em comparação com vacas com CCS inferior a 200.000 cél./mL, o que não foi observado em vacas multíparas.

Keywords