Brazilian Journal of Otorhinolaryngology (Aug 2011)
Betahistine in the treatment of tinnitus in patients with vestibular disorders Betaistina no tratamento do zumbido em pacientes com distúrbios vestibulares
Abstract
Betahistine is a medicine used to treat vestibular disorders that has also been used to treat tinnitus. AIM: To assess the effects of betahistine on tinnitus in patients with vestibular disorders. MATERIAL AND METHOD: Retrospective data were collected from patient records for individuals presenting with vestibular dysfunction and tinnitus. Patients included had received betahistine 48 mg/day and clinical outcomes were compared with a control group comprising individuals who were unable to receive betahistine due to gastritis, ulcers, pregnancy, asthma or hypersensitivity to the drug. Patients underwent control of any aggravating factors and also standard vestibular exercises as a basis for treatment. The intensity, frequency and duration of tinnitus were assessed on the first day of dosing and after 120 days of treatment. Clinical improvement was defined as a total or partial reduction of tinnitus after treatment. RESULTS: Clinical improvement was observed in 80/262 (30. 5%) of patients treated with betahistine and 43/252 (17. 1%) of control patients. Betahistine significantly (pA betaistina é um medicamento utilizado no tratamento de distúrbios da função vestibular, que também tem sido utilizado para tratar o zumbido. OBJETIVO: Avaliar o efeito da betaistina sobre o zumbido de pacientes com distúrbios vestibulares. MATERIAL E MÉTODO: Foram coletados dados retrospectivos de pacientes com vestibulopatia e zumbido. Os pacientes incluídos receberam 48 mg/dia de betaistina ao dia e os resultados clínicos foram comparados com os de um grupo controle, que incluiu indivíduos impossibilitados de receber betaistina devido à gastrite, úlceras, gravidez, asma ou hipersensibilidade ao medicamento. Os pacientes realizaram controle de fatores agravantes e exercícios de reabilitação vestibular, como tratamento de base para a vestibulopatia. A intensidade, frequência e duração do zumbido foram avaliadas no primeiro dia e após 120 dias de tratamento. A melhora clínica foi definida pela redução total ou parcial do zumbido após o tratamento. RESULTADOS: Observou-se melhora clínica do zumbido em 80/262 (30,5%) dos pacientes tratados com a betaistina e em 43/252 (17,1%) pacientes do grupo controle. A betaistina melhorou significativamente (p<0.0001) o zumbido nos indivíduos tratados. CONCLUSÃO: A dose de 48 mg/dia de betaistina durante 120 dias consecutivos é útil na redução ou eliminação do zumbido de pacientes com distúrbios vestibulares
Keywords