Revista de la Facultad de Agronomía (Nov 2018)

Associação entre doses de nitrogênio e inoculação das sementes com bactéria diazotrópica no Milho

  • Regina Maria Q. Lana,
  • Isabel D. Queiroz,
  • José Luiz R. Torres,
  • Adão de S. Ferreira,
  • Marcos V. Faria,
  • Thiago P. Siqueira

Journal volume & issue
Vol. 116, no. 2

Abstract

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O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho e mais de 50% desta produção está concentrada no Cerrado. Esta produção está relacionada ao fornecimento adequado de nutrientes, especialmente o nitrogênio (N), que é fornecido via adubação mineral, contudo a inoculação das sementes com bactérias diazotrópicas tem complementado as necessidades da cultura. Neste estudo avaliou-se o desenvolvimento e a produção da cultura do milho cultivado com diferentes doses de N, na presença e ausência de Azospirillum. Com delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial (5 x 2), sendo cinco doses de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1), duas formas de inoculação da bactéria (1 – Com, 2 – Sem), com seis repetições. Mediu-se a altura da planta, inserção, comprimento e diâmetro da espiga, massa de mil grãos, percentual de grãos ardidos e produtividade. A inoculação das sementes de milho com a bactéria Azospirillum brasilense melhora a eficiência da planta na absorção do nitrogênio disponível. O diâmetro de espiga e a produtividade aumentaram linearmente com as doses de nitrogênio na presença da bactéria. A inoculação da semente com a bactéria não substitui o uso de fertilizantes nitrogenados, mas melhora a resposta da planta à adubação, especialmente em doses elevadas.

Keywords