Revista Brasileira de Anestesiologia (Aug 2012)

Anestesia e retalhos microvascularizados

  • Cláudia Margarida Brito Pereira,
  • Maria Eduarda Leite Figueiredo,
  • Rita Carvalho,
  • Dora Catre,
  • José Pedro Assunção

DOI
https://doi.org/10.1590/S0034-70942012000400011
Journal volume & issue
Vol. 62, no. 4
pp. 571 – 579

Abstract

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A cirurgia reconstrutiva de cabeça e pescoço representa um grande desafio perante a necessidade de se conseguir um bom resultado estético e funcional. A anestesia pode ser um fator importante e determinante no sucesso da técnica dado o seu papel na estabilidade hemodinâmica e no fluxo de sangue regional. Por outro lado, a anestesia regional, as variações no volume sanguíneo e o uso de fármacos vasoativos podem também influenciar o fluxo de sangue no retalho. Assim, devido à falta de recomendações baseadas em evidência, a técnica anestésica destes procedimentos é inspirada na maioria das vezes nas considerações patofisiológicas. O objetivo deste artigo é rever os aspectos relevantes no que diz respeito à prática anestésica destes casos. CONTEÚDO: Importância do tipo do retalho, considerações fisiológicas e abordagem anestésica. CONCLUSÕES: O papel do anestesiologista inclui para cirurgia com retalhos microvasculares a otimização das condições fisiológicas para a sobrevida do retalho sem aumentar a morbidade não cirúrgica.

Keywords