Pesquisa Veterinária Brasileira (Apr 2016)

Atividade antibacteriana in vitro da própolis marrom

  • Maria F.F. Gomes,
  • Camila C.B.F. Ítavo,
  • Cássia R.B. Leal,
  • Luís C.V. Ítavo,
  • Resenângela C. Lunas

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-736X2016000400005
Journal volume & issue
Vol. 36, no. 4
pp. 279 – 282

Abstract

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Resumo Objetivou-se avaliar a atividade antibacteriana in vitro da própolis marrom, por meio da determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM). O extrato alcoólico de própolis foi obtido de 35 g de própolis bruta macerada em 65 mL de álcool de cereais. As concentrações do extrato de própolis usadas foram: 75mg/mL; 56,4mg/mL; 37,5mg/mL; 18,9mg/mL; 9,3mg/mL; 4,5mg/mL e 2,25mg/mL. Foram utilizados 32 isolados de bactérias Gram-positivas: Rhodococcus equi, Staphylococcus aureus, Staphylococcus hyicus, Staphylococcus spp. e Streptococcus spp., e 32 isolados de bactérias Gram-negativas: Enterobacter agglomerans, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Klebsiella sp., Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas spp., Salmonella spp. e Serratia rubidaea, provenientes de processos clínicos infecciosos de animais domésticos, obtidas e armazenadas no Laboratório de Bacteriologia da FAMEZ/UFMS. O extrato de própolis marrom apresentou atividade antimicrobiana com CIM variando de 2,25 a 18,9mg/mL para as bactérias Gram-positivas e 4,5 a 18,9mg/mL para as bactérias Gram-negativas, sendo as bactérias provenientes de bovinos e caninos as mais resistentes. Conclui-se que a própolis marrom tem ação bactericida, em função da espécie da bactéria e da procedência animal.

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