Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano (Jun 2008)

<b> Impact of exercising muscles to exhaustion on blood markers in weight-training </b>

  • Roberto Burini,
  • Maria Borges-Santos,
  • Fábio Orsatti,
  • Marcelo Porto

Journal volume & issue
Vol. 10, no. 3
pp. 230 – 236

Abstract

Read online

Metabolic markers of physical exhaustion were evaluated in venous blood drawn from 8 men (20-30 years old) with at least 3 years’ experience in weight-lifting training. They were submitted, in the morning, to an overload (exhaustion) test starting at 80% of 1 RM (one repetition maximum) on 8 muscle groups. Heart rate (HR) was measured and samples of venous blood were collected before and immediately after the exhaustion test (ET) and sent to a laboratory for blood gas analysis (pH, lactate, pO2, pCO2 and HCO-3) and measurement of electrolytes (Na+, Cl-, K+ and Ca++) and glycemia. The HR/kg ratios observed were in the following sequence of descending order: arm and hamstrings > shoulder and back > chest > quadriceps > calf. Results for NH4, pH, lactate and HCO-3 levels were changed in all 8 muscle groups, whereas Ca++, K+, Na+, Cl-, and uric acid did not change significantly after the ET. The muscle groups: back, biceps, triceps, chest, and hamstrings exhibited changes in seven to nine indicators while only 4 to 6 biochemical indicators changed in response to shoulder, calf, and quadriceps exercises. Thus, blood markers indicating acidosis, hemoconcentration and hyperglycemia were sensitive markers although with low specificity for the eight muscle groups. Calf and quadriceps had the highest tolerance for weight loading along with the smallest HR increase and lowest number of biochemical indicators changed. Therefore, it appears possible to reach muscle exhaustion with systemic responses in the blood by working out the arm muscles and hamstrings with lighter weights than for quadriceps and calf muscles.ResumoO impacto da exaustão (com pesos) de grupos musculares, sobre indicadores sanguíneos de acidose e de hemoconcentração foi estudado em 8 jovens (20-30 anos) treinados em musculação. Todos foram submetidos a sobrecarga inicial de 80% de 1RM, até a exaustão (TE), em 8 exercícios distintos, com coleta de sangue e registro da freqüência cardíaca (FC) antes (At) e imediatamente após (Ap) o TE para a determinação da glicemia, indicadores hemogasimétricos: pH, lactato (lac), NH4+, pO2, pCO2, HCO-3 e ácido úrico (AU) e hemoconcentração: hematócrito, hemoglobina, sódio (Na+) e cloreto (Cl-). O efeito da exaustão (At/Ap) sobre cada variável foi testado pelo teste t (Student) e a comparação entre os exercícios pela ANOVA (one way) para α=0,05. A elevação da FC por kg levantado ocorreu de forma decrescente: rosca direta, triceps pulley e mesa flexora, maiores (p < 0,05) que elevação lateral, puxador alto, supino, Hack e flexão plantar do tornozelo em pé na máquina. Com o TE observou-se, nos 8 exercícios, redução significativa do pH e HCO-3 e elevações do lac e NH4 +. Os exercícios com maior número de variáveis alteradas (7 a 9) foram: rosca direta, puxador alto, supino e mesa flexora e com menor número de alterações os exercícios flexão plantar do tornozelo em pé na máquina e Hack. Estes últimos foram discriminados por NH4 +, lac, e HCO-3. Assim o estado de exaustão, com repercussões sanguíneas sistêmicas foi atingido mais rapidamente com exercícios rosca direta e mesa fl exora do que os exercícios Hack e flexão plantar do tornozelo.

Keywords