Anais da Academia Brasileira de Ciências (Jun 2001)

Response of the brain to enrichment

  • MARIAN C. DIAMOND

DOI
https://doi.org/10.1590/S0001-37652001000200006
Journal volume & issue
Vol. 73, no. 2
pp. 211 – 220

Abstract

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Before 1960, the brain was considered by scientists to be immutable, subject only to genetic control. In the early sixties, however, investigators were seriously speculating that environmental influences might be capable of altering brain structure. By 1964, two research laboratories proved that the morphology and chemistry or physiology of the brain could be experientially altered (Bennett et al. 1964, Hubel and Wiesel 1965). Since then, the capacity of the brain to respond to environmental input, specifically "enrichment,'' has become an accepted fact among neuroscientists, educators and others. In fact, the demonstration that environmental enrichment can modify structural components of the rat brain at any age altered prevailing presumptions about the brain's plasticity (Diamond et al. 1964, Diamond 1988). The cerebral cortex, the area associated with higher cognitive processing, is more receptive than other parts of the brain to environmental enrichment. The message is clear: Although the brain possesses a relatively constant macrostructural organization, the ever-changing cerebral cortex, with its complex microarchitecture of unknown potential, is powerfully shaped by experiences before birth, during youth and, in fact, throughout life. It is essential to note that enrichment effects on the brain have consequences on behavior. Parents, educators, policy makers, and individuals can all benefit from such knowledge.Antes de 1960, os cientistas consideravam o encéfalo como imutável, sujeito apenas ao controle genético. Entretanto, no início dos anos 60, alguns pesquisadores especulavam seriamente que influências ambientais podiam ser capazes de alterar a estrutura cerebral. Por volta de 1964, dois laboratórios de pesquisa demonstraram que a morfologia e a química ou a fisiologia do cérebro poderia ser modificada pela experiência (Bennett et al. 1964, Hubel e Wiesel 1965). Desde então, a capacidade do cérebro a responder para responder a insumos ambientais, especificamente ao "enriquecimento'', tornou-se um fato aceito por neurocientistas, educadores e outros. De fato, a demonstração de que o enriquecimento ambiente pode modificar componentes estruturais do cérebro de rato, em qualquer idade, alterou suposições prevalentes a respeito da plasticidade cerebral (Diamond et al. 1964, Diamond 1988). O córtex cerebral, a área associada com o processamento cognitivo superior, é mais receptivo do que outras partes do encéfalo ao enriquecimento ambiental. A mensagem é clara: embora o encéfalo possua uma organização macro-estrutural relativamente constante, o sempre-mutável córtex cerebral, com sua microarquitetura complexa de potencial desconhecido, é fortemente moldado pelas experiências antes do nascimento, durante a juventude e, em verdade, ao longo de toda a vida. É essencial que se note que os efeitos do enriquecimento sobre o encéfalo têm consequências no comportamento. Pais, educadores, geradores de políticas e quaisquer indivíduos podem todos se beneficiar de tal conhecimento.

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