Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (Jan 2010)

Risk stratification for indolent lymphomas Estratificação de risco dos linfomas indolentes

  • Abrahão Elias Hallack Neto,
  • Renata Oliveira Costa,
  • Angelo Atalla,
  • Frederico Luiz Dulley,
  • Dalton Alencar Fischer Chamone,
  • Juliana Pereira

DOI
https://doi.org/10.1590/S1516-84842010000500015
Journal volume & issue
Vol. 32, no. 5
pp. 409 – 415

Abstract

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Indolent B-cell lymphomas account for approximately 40% of all non-Hodgkin lymphomas (NHLs). Advances in technology have contributed to improvements in the diagnosis and classification of indolent non-Hodgkin lymphomas. Follicular Lymphomas are the most common although the frequency varies significantly throughout the world. The description of the Follicular Lymphoma International Prognostic Index (FLIPI) was an important step in identifying patient subgroups, but its use in the clinical practice has not been established yet. The use of a larger number of paraffin active monoclonal antibodies for immunohistochemistry, molecular cytogenetic studies including standard cytogenetics, multi-color fluorescence in-situ hybridization (FISH), polymerase chain reaction and locus-specific fluorescence insitu hybridization as well as developments in high-resolution techniquesincluding microarray gene expression profiling allow more accurate diagnosis andprecise definition of biomarkers of value in risk stratification. The identification ofdiseasespecific gene lists resulting from expression profiling provides a number ofpotential protein targets that can be validated using immunohistochemistry. Analysesof gene expression profiles or constitutive gene variations may also provide additional insight for prognostication in the near future. A comprehensive understanding of the biology of these distinct lymphoid tumors will allow us to identify novel diseaserelated genes and should facilitate the development of improved diagnosis, outcome prediction, and personalized approaches to treatment.Os linfomas de células B indolentes representam aproximadamente 40% do total de linfomas não Hodgkin (LNHs). O avanço das tecnologias novas tem contribuído para a melhora no diagnóstico e classificação dos LNH indolentes. O linfoma folicular é o mais comum e sua frequência varia significantemente pelo mundo. Adescrição do Índice Internacional de Prognóstico dos linfomas folicular (FLIPI) representa um passo importante na identificação de subgrupos de pacientes, mas seu uso na prática clínica ainda necessita ser estabelecido. O uso de um número maior de anticorpos monoclonais para imunoistoquímica, estudo citogenético incluindo citogenética convencional ou hibridização in-situ por fluorescência (FISH), bem como o desenvolvimento de técnicas de alta resolução incluindo a expressão por microarray possibilita maior acurácia no diagnóstico e definição precisa dos biomarcadores com valor na estratificação de risco. A identificação de genes específicos para os diversos tipos de linfomas permite o reconhecimento de potenciais proteínas alvo que podem ser validadas usando imunoistoquímica. Análises da expressão do perfil de genes ou variações genéticas constitutivas pode também prover conhecimentos adicionais para o prognóstico em um futuro próximo. Um entendimento da biologia desses distintos tumores linfoides permite-nos identificar novos grupos de genes relacionados à doença e deve facilitar o desenvolvimento diagnóstico, predizendo a evolução e permitindo tratamentos personalizados.

Keywords