Brazilian Journal of Oceanography (Mar 2004)
Are anti-fouling effects in coralline algae species specific?
Abstract
The crustose coralline algae are susceptible to be covered by other algae, which in turn can be affected by anti-fouling effects. In this study the hypothesis tested was that these algae can inhibit the growth of epiphytes in a species specific way. In the laboratory, propagules of Sargassum furcatum and Ulva fasciata were liberated and cultivated on pieces of coralline algae and slide covers (controls) and their survival and growth were compared. Spongites and Hydrolithon significantly inhibited the growth of U. fasciata but not Sargassum. In the field, pieces of three species of live and dead coralline algae and their copies in epoxy putty discs were fixed on the rock. After one month epiphytic algae were identified and their dry mass quantified. Lithophyllum did not affect the epiphyte growth. In contrast Spongites and an unidentified coralline significantly inhibited the growth of Enteromorpha spp., Ulva fasciata and Hincksia mitchelliae. Colpomenia sinuosa was absent on all living crusts, but present on controls. Results show that the epiphyte-host relation depends on the species that are interacting. The sloughing of superficial cells of coralline crusts points to the possible action of physical anti-fouling effect, though a chemical one is not rejected.As algas calcárias crostosas são susceptíveis ao recobrimento por outras algas, entretanto, estas podem ser afetadas por efeitos anti-incrustantes. Neste estudo foi testada a hipótese de que estas algas possam inibir o crescimento somente de algumas espécies de epífitas. No laboratório, propágulos de Sargassum furcatum e Ulva fasciata foram liberados e cultivados sobre pedaços de algas calcárias e lamínulas de microscopia (controle) e as suas sobrevivência e crescimento comparadas. Spongites e Hydrolithon inibiram significativamente o crescimento de U. fasciata, mas não de Sargassum. No campo, pedaços de três espécies de algas calcárias vivas, mortas e cópias destas em discos de massa epóxi foram fíxos na rocha. Após um mês as algas epífitas foram identificadas e sua massa seca quantificada. Lithophyllum não inibiu o crescimento das epífitas, em contraste Spongites e outra coralinácea indeterminada inibiram o crescimento de Enteromorpha spp., Ulva fasciata e Hincksia mitchelliae. Colpomenia sinuosa esteve sempre ausente sobre as crostas vivas, porém presente nos controles. Resultados demonstram que a relação epífita-hospedeiro depende das espécies que estejam interagindo. O desprendimento de células superficiais das crostas coralináceas aponta para um possível efeito físico anti-incrustante, não se excluindo o químico.
Keywords