Acta Paulista de Enfermagem (Feb 2016)

Gravidade da doença hepática e qualidade de vida no transplante de fígado

  • Maria Isis Freire de Aguiar,
  • Violante Augusta Batista Braga,
  • Paulo César de Almeida,
  • José Huygens Parente Garcia,
  • Clébia Azevedo de Lima

DOI
https://doi.org/10.1590/1982-0194201600015
Journal volume & issue
Vol. 29, no. 1
pp. 107 – 114

Abstract

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Resumo Objetivo Analisar a influência da gravidade da doença hepática na qualidade de vida dos pacientes antes e depois do transplante de fígado. Métodos Estudo descritivo com 150 receptores de transplante hepático, maiores de 18 anos. A gravidade foi avaliada pelo Child e MELD e aplicado o Liver Disease Quality of Life. Foi utilizado teste t ou Mann-Whitney para comparação das médias dos domínios e ANOVA ou Kruskal-Wallis para comparação entre grupos. Resultados Antes do transplante, os pacientes com Child C obtiveram menores escores de qualidade de vida do que os com Child A. Pacientes com MELD menor ou igual a 15 tiveram aumento significativo das médias em 10 domínios, enquanto os pacientes com MELD superior a 15 tiveram aumento nos 12 domínios. Conclusão Houve influência negativa da gravidade pelo CTP na qualidade de vida antes do transplante. O MELD não interferiu significativamente nos resultados pós-transplante, mesmo com elevação das médias.

Keywords