Semina: Ciências Agrárias (Aug 2008)
Phenology and thermal demand of ‘Isabel’ and ‘Rubea’ grapevines on different rootstocks in North of Paraná/ <br> Fenologia e demanda térmica das videiras ‘Isabel’ e ‘Rubea’ sobre diferentes porta-enxertos na Região Norte do Paraná
Abstract
The aim of this research was to characterize the phenological behavior, as well as to determine the thermal demand of ‘Isabel’ (Vitis labrusca) and ‘Rubea’ (V. labrusca x (V. labrusca x V. vinifera) x V. labrusca) grapevines for grape juices in the North of Paraná. The trial was carried out in a experimental vineyard located at Technology Center of Corol Cooperative, located at Rolândia, PR. The vineyard was established in July, 2002 and grafted in 2003. The design was used as the statistical model with four replications in a factorial 2x3 project (2 grapevines and 3 rootstocks). The plants were cultivated in GDC (Geneva Double Curtain) system, in 2.0 x 3.5 m spacing. To evaluate the duration of each phonological stage (in days) four spurs were marked per plot, where was evaluated in days until the bud swell, to beginning of shot growth, to visible cluser, to flowering; to early ripening and to harvest. The thermal demand was calculated using the degree-days sum from pruning to harvest, as well for each subperiod. The results show that the duration of the pruning to harvest for grape ‘Isabel’ grafted on rootstocks IAC 766 Campinas, IAC 572 Jales and 420-A was 148, 142 and 167 days, respectively and the thermal demand to this combination was 1,260.9; 1,260.9 and 1,541.6 GD, respectively. For ‘Rubea’ grafted on rootstocks IAC 766 Campinas, IAC 572 Jales and 420-A the cycle was 134, 134 and 132 days, respectively and the thermal demand from pruning to harvest for even combinations was 1,003.8; 1,003.8 and 999.5 GD, respectively.Este trabalho teve como objetivo caracterizar o comportamento fenológico, bem como determinar a demanda térmica das videiras ‘Isabel’ (Vitis labrusca) e ‘Rubea’ (V. labrusca x (V. labrusca x V. vinifera) x V. labrusca) enxertadas sobre os porta-enxertos IAC 766 Campinas, IAC 572 Jales e 420-A, destinadas à elaboração de suco de uva no Norte do Paraná. O experimento foi conduzido em um pomar experimental pertencente ao Centro Tecnológico da Cooperativa Corol, localizado no município de Rolândia, PR. O plantio dos porta-enxertos foi realizado em julho de 2002, e a enxertia das copas em julho de 2003. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com 4 repetições, com os tratamentos arranjados no esquema fatorial 2x3 (2 cultivares copa e 3 cultivares porta-enxerto). As plantas foram conduzidas no sistema GDC (Geneva Double Curtain) no espaçamento de 2,0 m entre plantas e 3,5 m entre linhas. Para o estudo da duração dos estádios fenológicos da videira, foram etiquetados quatro esporões por parcela, onde, a partir da poda de frutificação, foi determinado o tempo decorrido, em dias, até a gema-algodão, a brotação, o aparecimento da inflorescência, o florescimento, o início da maturação e a colheita. A demanda térmica foi calculada empregando o somatório de graus-dia (GD), desde a poda até a colheita ,e entre cada um dos subperíodos. Pelos resultados obtidos, determinou-se que a duração do ciclo para a videira ‘Isabel’, sobre os porta-enxertos IAC 766 Campinas, IAC 572 Jales e 420-A, foi de 148, 142 e 167 dias, respectivamente e a demanda térmica durante todo o ciclo para estas combinações de 1.260,9, 1.260,9 e 1.541,6 GD, respectivamente. Para a videira ‘Rubea’, sobre os mesmos porta-enxertos a duração do ciclo foi de 134, 134 e 132 dias, respectivamente. A demanda térmica para o período entre a poda e a colheita foi de 1.003,8; 1.003,8 e 999,5 GD, respectivamente.
Keywords