Revista de Enfermagem da UFJF (Aug 2016)

ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL: PERFIL DE ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

  • Delmar Teixeira Gomes,
  • Laise Lopes Dias,
  • Natália Fernandes de Almeida,
  • Edson José de Carvalho Magacho,
  • Ana Beatriz Querino Souza,
  • Maria Helena Boena de Moraes Lopes

Journal volume & issue
Vol. 1, no. 1

Abstract

Read online

Uma atenção pré-natal efetiva exerce um papel fundamental no desfecho do processo do parto e nascimento, como também nos índices de morbimortalidade materna e perinatal. Conseguir uma assistência pré-natal efetiva significa ter como um dos principais objetivos dessa assistência a identificação de fatores que possam colocar a saúde materna e fetal sob maior risco de resultados adversos e saber o momento certo para intervir, evitando ou reduzindo as consequências prejudiciais desses riscos. Objetivos: Descrever o perfil de atuação dos enfermeiros que compõem a estratégia de saúde da família, na assistência ao pré-natal em Juiz de Fora, tendo como referência os protocolos do Ministério da Saúde. Comparar e discutir a assistência prénatal disponível, com os protocolos assistenciais do Ministério da Saúde. Métodos: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa do tipo seccional, realizado com 29 enfermeiros da estratégia de saúde da família, que realizam a consulta pré-natal nas UAPS. As variáveis do estudo foram categorizadas no banco de dados, além de ser realizada uma descrição de frequências. Resultados/Discussão: Identificou-se que 10,3% dos enfermeiros realizam as consultas de pré-natal como previsto pelo protocolo e 89,7% realizam as consultas parcialmente de acordo com o Ministério da Saúde. Como dificuldades para realizar o pré-natal, 44,8% dos enfermeiros apontaram o espaço físico e como aspectos facilitadores 51,7% relataram a interação com a equipe de saúde na assistência ao pré-natal. Considerações finais: Cabe à equipe de enfermeiros inseridos na estratégia do programa de saúde da família uma reflexão sobre a importância de fundamentar suas ações no pré-natal conforme a assistência preconizada pelos protocolos assistências do Ministério da Saúde, garantindo às mulheres uma assistência ao pré-natal de qualidade e, com isso, contribuir com a redução dos indicadores de morbimortalidade materna e perinatal.